ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Quarta-Vaga
“Necessitando-se de mais 4,5 a 5 milhões de vacinas,
para se atingir a “imunidade” de grupo.”
(mantendo-se esta ainda nos 70% ─ mas uns dizendo já 80%
e outros não se ficando por menos, exigindo os 100%)
Covid-19 Portugal
Perante a estranha passividade das nossas autoridades (responsáveis direta e indiretamente) e colocados no presente diante de um crescimento contínuo da generalidade dos parâmetros Covid-19 ─ com alguns epidemiologistas a afirmarem, estarmos já numa 4ª Vaga desta Pandemia de coronavírus ─ vemo-nos hoje numa situação algo aflitiva não só pelo aumento da atividade do vírus (algo o tendo reativado, não sendo culpa exclusiva das novas estirpes/variantes), como pelas medidas básicas de prevenção a tomar (para além das máscaras, distanciamento, etc.), nunca terem tido a prioridade obrigatória de que deveríamos ter todos usufruído: naturalmente que aqui se falando da necessidade de testagens (da ida à consulta) e acima-de-tudo de vacinação (do devido tratamento) ─ quanto às testagens em vez de maciças continuando a depender de circunstâncias quase que aleatórias (conforme vão surgindo, vão sendo satisfeitas) ─ umas vezes sendo mais, outras vezes sendo menos ─ e quanto à campanha de vacinação bastando ver a efetividade até ao momento dessa campanha, para (perdendo logo aí as ilusões da “imunidade” de grupo, seja isso o que for) ficarmos rapidamente esclarecidos (e não sendo culpa da TASK FORCE, atribuindo-lhe uma missão sem recursos suficientes, materiais e humanos).
Covid-19 Algarve
Neste dia 23 de junho de 2021 num país com mais de 10,2 milhões de habitantes (10.196.709) ─ e dezasseis meses desde o início da Pandemia ─ tendo-se realizado cerca de 12,8 milhões de testes (PCR + Antigénio = 12.799.624) ─ 1,2 testes/pessoa ─ e vacinado completamente menos de 2,7 milhões de pessoas (2.675.508) ─ 26% da população portuguesa (47% só com uma dose de duas, incompleta) ─ face à declaração para já oficiosa da chegada desta 4ª Vaga e tendo-se já iniciado a estação do Verão (passada segunda-feira dia 21 de junho), começando a desenhar-se um cenário para já algo cinzento do futuro social e económico de Portugal, no caso do Algarve sendo certamente ainda mais grave, dada esta ser uma região quase que exclusivamente ligada ao setor do Turismo (todos trabalhando para ele, deixando de existir, tornando-nos excedentários). Neste dia 23 de junho de 2021 (3º dia de Verão, o que significaria época “Alta” no Algarve, este ano pela 2ª vez consecutiva não o sendo, podendo ainda ser pior que a do ano anterior) e quanto ao número de novos Infetados, depois das regiões de Lisboa (964/64%) e do Porto (208/14%) surgindo a do Algarve (127/8%) ─ mais uma preocupação entre tantas, afastando ainda mais turistas da região, incluindo portugueses (a derradeira “tábua de salvação”) ─ com os números a refletirem-se desde já no aumento de doentes hospitalizados (novos doentes Internados e em UCI). E na região do Algarve com os números de novos Infetados/dia a saltarem de uma média de 10/20/30, para 70/80 hoje sendo 127 Infetados/dia.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)