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À Semana sendo uns, ao Fim-de semana sendo outros!

Sábado, 05.02.22

[A Vampirizar-nos como familiares dos morcegos, igualmente potenciais transmissores do coronavírus.]

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Não se tendo tempo para pensar (tendo-se ainda cérebro para dispensar), quanto mais tempo para se gastar a ler ─ como se sabe e tal como nos ensinaram (o Regime a favor, The Wall contra), “tempo sendo dinheiro” ─ e gostando-se estranhamente (sendo repetitivo e miserável) de se rebolar nos ditos “2 dias inúteis” (num mesmo quotidiano) para não se perder o hábito que nos consome (sendo obrigatório ter dinheiro dia-a-dia, para se sobreviver) nos referidos como “5 dias úteis”,

Recuperando o andamento dos dias úteis até para entrarmos com mais vontade num novo ciclo produtivo, aqui introduzido em contraposição com um conjunto de 2 dias adicionais de interregno parcial com menor produção e no entanto maior consumo e inserindo-nos sucessivamente e no decorrer de fins-de-semana sucessivos num tempo de preferência “igual aos anteriores” (de modo a numa exploração inopinada, podermos encontrar outros caminhos, outras soluções de vida, que não as pretendidas),

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Em vez de derivarmos podendo-se até ficar pior, daí resultando consequências na esmagadora das vezes bem negativas, repetindo sem mesmo pensar e mecanicamente o processo (tantas e tantas vezes replicado, sem um mínimo de imaginação), se antes (nos 5 dias úteis) com fortes repercussões físicas daí advindo as psíquicas, já de seguida (nos 2 dias inúteis) quase completamente destruídos fisicamente, deixando-nos apaticamente e com indiferença arrastar, como se tivéssemos sido mutilados mentalmente.

Aceitando tudo o que nos oferecem (desde produtos pretensamente luxuosos, até ao próprio e declarado lixo) e de repente de sexta-feira saltando-se logo para segunda-feira (evaporando-se como que por magia 48 horas das nossas 168 horas semanais de vida), esquecendo-se por diluição as ténues recordações destes dois dias (quase 30% de interrupção) e sem eles lançando-nos para mais cinco dias (os restantes, dos 30% perdidos, para os 100%) de efetiva produção (de mais-valia como contrapeso ao consumo).

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E depois da pílula dos 5 dias, oferecendo-nos e aceitando-se (a preventiva, a segura) “pílula do dia seguinte”, a pílula dos 2 dias: aqui não para curar seja o que for, mas dada a natureza do tratamento, nada acrescentando e só deduzindo ─ e veja-se qual o espetáculo apresentado ─ por impraticável e ainda por inacessibilidade a outra via, até se tornando dispensável, optando-se por estar “empregado até morrer” (não a trabalhar, porque isso é claramente outra coisa).

Depois de cinco dias de trabalho para muitos não reconhecidos, penosos e mal pagos, destruindo-lhe progressivamente muitas se não todas (por sucessivos impedimentos, indo estrategicamente aparecendo) as suas expetativas pessoais e familiares (individuais/de grupo), com aqueles para quem trabalham através dos seus atores no terreno (os novos capatazes, lacaios ou intermediários), como se já não bastasse o sofrimento de muitos durante 5 dias intensos física como psiquicamente,

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Nos outros 2 dias e fazendo-nos lembrar as práticas de lobotomia mental subliminar (em corte físico), servindo-nos apresentações e espetáculos (olhando apenas para o 1º dia de mais este fim-de-semana) verdadeiramente degradantes ─ lixo-real por declarado gourmet, tornado propaganda infelizmente formativa ─ como (e nisso colaborando como abutres/vampiros-da-informação todas as estações de TV) o caso tendo a sua conclusão ainda hoje à noite (deste sábado) da morte da “criança em Marrocos”.

E nem valendo a pena falar por mais recentes e insistentes, do bombardeamento-informativo e continuo sobre a evolução da pandemia Covid-19 (já com 2 anos), do conflito “iminente” Ucrânia/Rússia (já com vários anos) e ainda da recente declaração da EU considerando “o Nuclear e o Gás como Energias Verdes” (com apenas algumas horas), como contraposição à sua tomada de posição e à sua falta de capacidade de utilização das energias alternativas (para tal), ainda-por-cima e estando-se no Inverno com o gás russo já à porta, bastando abrir as torneiras e sendo o mesmo, muito mais barato que os restantes (da Argélia, do Catar, dos EUA).

Dos programas de fim-de-semana ditos populares e de massas, nem valendo igualmente (sendo do mesmo calibre) referir-se a eles (evitando-se mais propaganda gratuita).

(imagens: Time Is Money/youtube.com ─ goodreads.com ─ casualoptimist.com ─ sofama.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:24