ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Sonda Miniaturizada Asteria
Podendo ajudar-nos ainda mais na descoberta de Outros Mundos e de Seres Alienígenas
No decorrer deste mês de Abril, ainda em atividade e decorridos quase 5 meses desde a sua entrada em ação (quando estava previsto durar 3), com a NASA a afirmar ter cumprido integralmente todos os objetivos projetados (de operação no Espaço) para a nano sonda ASTERIA.
A nano sonda espacial Asteria
(testando-a em Abril de 2017 antes do seu lançamento)
Com objetivos a superar ao longo da sua experimentação e desenvolvimento, as NANO NAVES ESPACIAIS (sondas espaciais miniaturizadas) para além das suas virtudes económicas, científico-tecnológicas e sobretudo do seu alcance inimaginável e talvez revolucionário (hoje miniaturizando Objetos amanhã miniaturizando Sujeitos) – bastando para tal lembrar o filme lançado em 1966 e dirigido pelo cineasta Richard Fleischer A VIAGEM FANTÁSTICA (no qual um submarino é miniaturizado e introduzido no corpo de um cientista – fugido e oriundo do lado de lá da Cortina de Ferro – de modo a salvá-lo de um coágulo formado no cérebro) – começam desde já e progressivamente a justificar a razão da sua existência e aplicação com as suas primeiras missões atribuídas e concretizadas no Espaço (iniciadas em Agosto de 2017): lançadas para o Espaço rodeando o planeta Terra em meados de Agosto do ano passado (por um foguetão FALCON-9 da SPACE-X) e posteriormente sendo colocadas em órbita da Terra a partir da Estação Espacial Internacional (ISS) cerca de três meses depois (logo estando a operar vai fazer cinco meses).
Asteria ao ser colocada em órbita
(por um braço automático a partir da ISS)
Com o satélite EXOPLANETSAT operado pela NASA e previsto para operar por 90 dias (mas naturalmente com a sua missão prolongada), transportando consigo um instrumento ótico – um TELESCÓIPIO MINIATURIZADO – destinado à realização de medições astrofísicas e denominado ASTERIA: atualmente movimentando-se em órbita da Terra e tendo como missão atribuída o estudo (entre outros corpos celestes como as estrelas albergando Sistemas Planetários) dos EXOPLANETAS, observando e registando o seu movimento ao longo da sua trajetória (sendo capaz de se adaptar às sucessivas mudanças de coordenadas/trajetória do objeto em estudo) particularmente na exploração do campo da FOTOMETRIA. Uma possibilidade espetacular que se abre para a futura exploração de Mundos Extremamente Longínquos e obrigando necessariamente à execução de missões de custos elevadíssimos (missões interplanetárias, missões para além do Sistema Solar e missões intergalácticas), aqui transformada pela dimensão reduzida dessas sondas, pelas grandes distâncias a alcançar e pelas múltiplas tarefas podendo executar (armazenar e transmitir), numa missão de Custos Reduzidos e para além do mais contribuindo (decisivamente e no campo) para o desenvolvimento dos futuros Telescópios.
Arquitetura de Asteria
(filtrando o ruído e traduzindo o sinal recebido utilizando um algoritmo)
Segundo a NASA com o CubeSat ASTERIS (com uns 10Kg e o tamanho de um pacote de cereais) a demonstrar todas as suas capacidades no campo da Astrofísica, numa ilustração da aplicação das mesmas (capacidades da nano sonda) mostrando-nos o acompanhamento de uma estrela ao longo da sua trajetória, com Asteris apontando sempre para o seu respetivo alvo em destaque no estudo (a estrela): “It carries a payload for measuring the brightness of stars, which allows researchers to monitor nearby stars for orbiting exoplanets that cause a brief drop in brightness as they block the starlight.” (photojournal.jpl.nasa.gov)
(imagens: nasa.gov)