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A Terra Engolida pela GMV

Quarta-feira, 12.07.17

Na nossa Imaginação não existe qualquer tipo de limite para a utilização dos Números ‒ sejam eles quais forem (mesmo sendo reais): desde o infinitamente grande (suponhamos 10↑1000) ao infinitamente pequeno (por exemplo 10↑-1000). Numa estrutura formidável, capaz de operar números extremos e (ainda assim) alcançar a Unidade (10↑1000 X 10↑-10000 = 1).

 

Para nos apercebermos da posição relativa da Terra face ao conjunto imaginário que a mesma integra ‒ o Sistema centrado no Sol (ponto zero) e estendendo-se até aos limites da Nuvem de Oort (100.000UA) ‒ nada melhor do que a comparar com um outro elemento significativo do mesmo conjunto (como por exemplo Júpiter o maior planeta do Sistema Solar) e daí tentar tirar algumas conclusões (utilizando os parâmetros Tempo e Espaço) que nos possam iluminar: desde logo comparando (em extensão) um planeta com cerca de 12.756Km de diâmetro com outro com cerca de 143.000Km (d Júpiter = 11 x D Terra).

 

PIA21774 B.jpg

A Terra e a Grande Mancha Vermelha de Júpiter

 

Compreendendo-se tratar-se de dois corpos celestes semelhantes (planetas), um localizado a 150 milhões de Km do Sol o outro em torno dos 800 milhões de Km e inseridos em coordenadas extremamente próximas quase que como sobrepostas (apenas em 5 UA desde o Sol) pensando-se por exemplo em Saturno (10UA) para já não falarmos na fronteira (definindo-a como a Nuvem de Oort 10.000 X mais distante que o planeta). E assim, aproveitando a técnica da sobreposição e toda a nossa capacidade imaginativa emanando por pura reflexão desse novo cenário, dando um primeiro passo para uma nova perceção da nossa situação e posição: não nos chocando o contraste entre a Mancha (Grande Mancha Vermelha de Júpiter) e a Terra.

 

PIA21774.jpg

Júpiter

(PIA 21774)

 

Uma montagem publicada no site da responsabilidade da NASA photojournal.jpl.nasa.gov resultado da sobreposição de uma imagem da Terra (da autoria do SwRI) sobre uma outra do planeta Júpiter obtida a 2 de Abril de 2017 por um astrónomo amador (Christopher Go) e na qual o nosso planeta aparece enquadrado no interior da conhecida Grande Mancha Vermelha do planeta Gigante Júpiter, uma área com cerca de 16.350 Km de extensão ou seja com um diâmetro superior ao do nosso planeta (1,3 d Terra). Que nos confirma por um lado o nosso estatuto (do Homem) da mais pura invisibilidade (tão pequenos e consumindo-nos tão rapidamente), por outro lado o impercetível posto e relevância da Terra na hierarquia Solar (se não fossemos nós sendo indiferente) e mesmo no caso do Gigante (Júpiter) e do seu centro extraordinário (o Sol) e face ao Infinito rodeando tudo, a insignificância fabulosa de um ponto face à sua absoluta e necessária presença na edificação e içar do Todo ‒ sem o qual o mesmo desabaria por falta de um alicerce fulcral: a Vida.

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:34