ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Terra Treme Várias Vezes e Todos os Dias
Significando que através da manutenção da sua atividade interna, se mantêm as condições ideais para a continuação da existência de Vida neste planeta.
Vulcão Anak Krakatau – Indonésia
A existência de atividade Vulcânica como sinal da existência de Vida
(tendo a Terra como exemplo e o Homem como exemplar)
Com as zonas sismologicamente mais ativas da Terra centradas quase sempre em torno de duas grandes regiões, é fácil até para um leigo analisando a concentração de pontinhos assinalando os últimos sismos, localizá-las corretamente num mapa: uma delas rodeando toda a extensão da falha tectónica separando a Placa Euroasiática da Placa Africana, outra rodeando a fronteira entre a Placa Sul-Americana e a Placa de Nazca e finalmente uma outra rodeando toda a Placa Indo-Australiana e coexistindo com o Anel de Fogo do Pacífico.
Nas tabelas e gráficos mensais relacionados com a atividade sísmica registada nas diversas regiões do globo terrestre, com as referências a toda a zona do Indo-Pacífico, da costa ocidental do continente Sul-Americano e ainda de toda a zona estendendo-se da entrada do estreito de Gibraltar até ao Médio-Oriente (a que apanha Portugal a sul) a sobrecarregarem estas regiões fazendo-as sobressair entre todas as outras como as das mais ativas na atualidade: mas sem dúvida com a Placa Indo-Australiana a ser a mais castigada pela frequência e magnitude dos sismos (só sendo acompanhada mas com menor frequência pelos sismos causados pelos choques entre as Placas de Nazca e a das Caraíbas e Sul-Americana).
Ainda hoje (referindo-me às últimas 24 horas) e como comprovativo com quatro sismos significativos na região do Índico-Pacífico em zonas localizadas a norte da Austrália (Ilhas Salomão, Banda Sea, Ilhas Mariana e mais acima o último registado no Japão) e com a amplitude a variar entre M5.0 e M5.5; com outros três a definirem a linha da falha tectónica atravessando o Mediterrâneo, atingindo na Turquia M5.6 (o penúltimo de todos os sismos aqui referidos e ocorrido esta manhã) e no outro extremo já no Atlântico Norte M4.9 (a meio com Monchique a sentir alguma coisinha com um sismo impercetível de M0.5); e ainda um pouco mais a norte junto à falha da Placa Norte-Americana (e num local também habitual) um sismo de m5.6 registado no sul do Alaska (e um outro um pouco mais a sudeste nas Ilhas Aleutas de M5.5).
[Sismos registados até às 18:20 UTC de 02.03.2017]
A partir daqui e através de um processo recorrente de recuperação de arquivos armazenados no nosso cérebro (utilizando um código de acesso específico e adaptado às diferentes fases de implementação do programa – inserido nas nossas células e responsável pelos alicerces, edificação e consolidação do seu tronco central, por natureza oportunista e seletivo), podendo-se divagar um pouco sobre a história geológica e topográfica do nosso planeta e a partir daí tentar esboçar o aspeto superficial que a Terra teria há uns milhões de anos no passado e talvez adivinhar ou prever (por justaposição de modelos) o que ela poderá ser no futuro: as zonas que colapsaram e se afundaram sob a fina crosta terrestre e aquelas que no sentido inverso se ergueram dos níveis inferiores marítimos e/ou continentais e se mostraram ao Mundo – talvez não pela 1ªvez mas certamente renascidas.
Atividade Solar – Ano/nº de manchas solares
Num ciclo de baixa atividade solar podendo ter consequências para a Terra
(na sua atividade geológica agora mais influenciada pela ação dos raios cósmicos)
Num Ciclo Solar e num Ciclo Terrestre que nos apresenta um Sol a atravessar um período de baixa atividade e uma Terra um pouco desprotegida devido às variações registadas no campo magnético terrestre: por um lado com o Sol a pressionar menos a Terra (com as suas tempestades solares e projeções de CME, sendo menos frequentes e intensas) – aspeto positivo – mas pelo outro e em sentido contrário – aspeto negativo – com o campo magnético e protetor rodeando a Terra a enfraquecer e a deixar-se penetrar com mais facilidade pelos também perigosos por radioativos Raios Cósmicos. Para uns indicando estarmos cada mais próximos de uma inversão magnética (daqui a 1, 10, 100, 1000, 10000 ou muitos mais anos) para outros (a maioria oficial) estando-se apenas a verificar uma readaptação do mesmo campo magnético com o mesmo acabando por se estabilizar. Com os cientistas a afirmarem terem conhecimento (confirmando em parte a versão anterior) de uma deslocação de material ferroso no interior profundo da Terra (associado à polarização dos mesmos e à definição do norte e do sul magnético terrestre) transportado por um poderosíssimo jato composto por diferentes elementos deslocando-se no interior de extensas massas de materiais líquido e em fusão (localizadas no manto – até cerca de 2900Km de profundidade)), circulando na área mais profunda da litosfera e rodeando a sua parte central o núcleo – com o núcleo externo líquido (2900Km a 5150Km de profundidade) e o núcleo interno sólido.
Neste primeiro trimestre de 2017 com a USGS – instituição norte-americana destinada à investigação geológica (repetindo o já feito e iniciado no ano passado) – a divulgar os estudos comparativos dos sismos naturais e dos sismos induzidos (pela atividade humana) na região central e leste dos EUA: tudo porque o crescimento dos sismos registados nas zonas sob observação (da USGS) registava um crescimento significativo na área dos induzidos – e logo causados pelo próprio Homem (digamos que tendo origem artificial). E sendo uma das atividades humanas responsável pela maioria do aparecimento desses sismos induzidos a Indústria Petrolífera – com o fracking (método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo) a ser protagonista – não sendo pois de admirar que face à crise na mesma (no presente e no preço), os furos tenham diminuído e as repercussões sismológicas também: menos fracking, menos furos, menos sismos. Ficando os especialistas felizes por se preverem futuras quedas. Mas agora com Donald Trump a prometer maior apoio à Indústria Petrolífera.
Evolução do preço do petróleo nos últimos dois anos e meio
(com um pico mínimo histórico registado no fim de 2016)
37 dólares/barril de crude
Aproveitando a USGS a ocasião de indicar quais as regiões (Estado) dos EUA sob maior ameaça: Oklhaoma. Apresentando um crescimento exponencial de pequenos sismos registados (a partir de 2014) se comparados à média habitual (entre 1980 e 2000):
Período | Nº Sismos por ano |
1980/2000 | 2/3 |
2014 | 2500 |
2015 | 4000 |
2016 | 2500 |
Região de Oklahoma
(EUA)
Com o quadro a ser bem explicito quanto ao brutal crescimento de pequenos sismos nesse estado norte-americano, acompanhando perfeitamente nesse seu movimento (em subida) o período de tempo em que o preço do petróleo esteve sempre em crescendo, até se dar a grande viragem, a descida dos preços e a última crise petrolífera (com o barril de petróleo a descer de mais de 100 dólares para pouco mais de 35 dólares) – originando como efeito colateral (e sobretudo na indústria dedicada ao fracking) grandes prejuízos e o abandono temporário do programa de exploração. Tudo sentido no nosso quotidiano mas com algum atraso: desde que a crise estala só a sentindo depois (com a descida dos combustíveis – numa guerra declarada e apenas levada a cabo para se castigar produtores – como a Rússia e o Irão mas beneficiando a China), aproveitando para olhar para trás e mesmo assim não compreendendo os sinais (num dos seus momentos áureos com as máquinas do petróleo fartando-se de esburacar perante a indiferença total) e mesmo num momento de alívio e de alguma descompressão ignorando de novo os factos e persistindo na execução.
Prevendo-se talvez definitivamente e de uma forma verdadeiramente irrevogável, que nos próximos 4 anos (pelo menos se nada de estranho acontecer antes) e entregue a Administração da Terra ao novo Presidente da Maior Potência Terrestre agora entronizado Líder Espiritual Mundial, se verifique de novo a retoma no mercado do petróleo (e outros combustíveis fósseis em locais penetráveis) com os preços a subirem e as perfuradoras a trabalharem. E que estados como o de Oklahoma (ou até como o da Califórnia) persistindo na intenção geral da retoma através da reintrodução de sistemas de exploração extremamente intrusivas como o fracking (na qualidade do ambiente e na saúde dos seus cidadãos – por exemplo utilizando e poluindo lençóis de água) – até pela sua localização geográfica sendo clientes habituais de fenómenos sismológicos naturais – poderão a curto-prazo e caso se mantenham as intenções (do Governo representando as Corporações) não só provocar ainda mais sismos (naturais ou induzidos), ainda mais destruição e mais vítimas (com a decadência ambiental devido à ocupação da indústria), como num extremo possível e levando o plano até ao fim destruir uma grande área dos Estados Unidos da América (tendo a norte Yellowstone e o seu SuperVulcão; e a oeste a Califórnia e a falha de San Andreas).
(imagens: plexusworld.com/nextgrandminimum.wordpress.com/bloomberg.com)