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A Última Batalha do Homem

Quarta-feira, 17.04.19

[Notre-Dame, França, Yémen]

 

Travar-se-á entre o Último-Homem e as Suas-Máquinas (ditas Biomecânicas)

com um deles a perder (qual será?).

E sem que ninguém se debruce (se interesse)

sobre o intercambio natural (desde sempre existente)

Mundo Mineral/Mundo Orgânico.

 

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França

Emocionados com a destruição (limitada)

Provocada pelo incêndio (de 15)

Na Igreja Nossa-Senhora (de Paris)

 

Colocando num confronto final e decisivo (para a preservação e sobrevivência da nossa espécie, atualmente dominante, o HOMEM)

 

– Tal como já terá sucedido anteriormente (num percurso de 4,5 biliões de anos iniciada com a grande TRANSFORMAÇÃO, associada ao “Grande-Estouro”) neste mesmo planeta (a TERRA), com outras espécies dominantes (como o terão sido os nossos antecessores DINOSSAUROS) no decorrer de outros ciclos evolutivos (e após um novo SALTO) a assumirem o seu domínio e controlo

 

o SUJEITO VS o OBJETO,

 

Com o fenómeno de contágio unidirecional levando à nossa incompreensível e injustificada regressão na hierarquia deste Sistema (afinal de contas sendo nós o seu SUJEITO-PROTAGONISTA)

 

− Suportado por um ECOSSISTEMA NATURAL (pela sua presença no momento de pura originalidade, o verdadeiro CRIADOR) mas hoje unicamente dirigido por um dos seus produtos (como nós), sujeitando-se cada vez mais à intrusão de periféricos exteriores e progressivamente (e sem o sentir) tornando-se cada vez mais ARTIFICIAL

 

Levando-o a achar-se (nós, o Homem) como ser vivo considerado único, inteligente, belo e dominante (racional)

 

E à falta de contraditório

 

Com o direito adquirido de invocando-O (como se Nele acreditasse) sentir-se à imagem do seu próprio Criador:

 

Não se apercebendo que ao fazê-lo se limita a olhar para um Espelho (uma criação do Homem para usufruto do próprio Homem) devolvendo a imagem de um objeto, infelizmente um outro que não a de todos os outros.

 

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Iémen

E, no entanto, faltando as lágrimas (de sangue)

Pelo envolvimento direto e desde o início da França (com tanques e mísseis)

No genocídio Saudita no Iémen (c/apoio Macron)

 

E assim obrigando-nos

 

− Aconselhando-nos/orientando-nos através da frequência de instituições de formação/certificação/creditação/ordenação sediadas (entre outros) em quarteis, igrejas e escolas

 

A aceitar a nossa desvalorização face ao agora superior OBJETO produtor de MAIS-VALIA (como o será uma Construção, como o será um Igreja) transformando-nos de imediato e por decreto (num sentido evolutivo final) sem recurso/piedade/respeito, de SUJEITO a SUBOBJETO (nem sequer subsujeito, já que somos racionais), quando ainda não o somos (acho eu apesar da desconfiança/até de mim) apesar de o parecermos:

 

Sentindo-se a Emotividade das Massas (recordando o livro Psicologia de Massas do Fascismo de Wihelm Reich) face ao incêndio registado ontem na igreja NOTRE-DAME de PARIS (não se apercebendo esta do truque/emocional de trocas pessoas já perdidas/objetos sempre presentes)

 

Um Objeto que se Perdeu

 

E entanto esquecendo-se (e ao esquecermo-nos de outros sujeitos, amanhã seremos nós) o Genocídio em curso no YÉMEN

 

– No fundo apenas

 

Uns quantos e pretensos SUJEITOS

 

Há muito convertidos em subobjectos e como tal (por obviamente descontinuados/não existentes) dispensando visionamento ou contagem.

 

(imagens: ndtv.com e freemalaysiatoday.com/Reuters.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:11