ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Algo (por exemplo origens) sobre o SARS CoV-2
“Se hoje a criança apesar do transporte aguenta bem o vírus (deixando-se invadir por inexperiência, mas detetado o inimigo reagindo-em-força, derrotando-o) deixando o fardo algumas vezes mortal para os mais velhos (mais de 80% das mortes para idades iguais ou superiores a 70 anos), com as novas estirpes/variantes a surgirem, não havendo tratamento (eficaz, através das vacinas) e ainda por experiência (anterior, em casos semelhantes, como a gripe sazonal) sabendo-se os bichos-mutantes mais infeciosos e mortais, pensando-se cada vez mais e mais intensamente no que poderá aí vir: com todos podendo-se tornar (em diferentes níveis) num conjunto monótono de zombies.”
Novel coronavirus circulated undetected months before first COVID-19 cases in Wuhan, China. Study dates emergence to as early as October 2019. Simulations suggest in most cases zoonotic viruses die out naturally before causing a pandemic. (18.03.2021/sciencedaily.com)
Sobre o “bicho” microscópico que nos últimos tempos nos tem atazanado a vida ─ o vírus SARS CoV-2 ─ o resultado de mais uma investigação de investigadores da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia (Seattle), concluindo que o coronavírus não se terá mostrado pela 1ª vez nos finais de dezembro de 2019, mas um pouco antes por meados de novembro (17 de novembro, quando foram diagnosticados os primeiros casos) ou mesmo de outubro: iniciando-se (oficialmente) a Pandemia por volta dos finais de dezembro de 2019 na província chinesa de Hubei, desenvolvendo-se rapidamente na China (e em seu redor) e num instante (por terra, mar e ar) chegando à Europa, para de seguida atravessando o Atlântico alcançar o continente Americano (e nele os EUA).
Igualmente não se provando ser o mercado de Wuhan o foco desta Pandemia (que até se poderia ter iniciado dias, semanas, meses antes), tendo-se descoberto os primeiros casos dois meses antes (outubro) ─ dos primeiros, depois confirmados (dezembro) ─ nada tendo a ver com esse lugar (bem afastado na província): sendo um vírus zoonótico tendo saltado de um animal-hospedeiro (ainda não identificado, mas não tendo sido “produzido”) para o Homem, em cerca de 30% dos casos levando a sua avante e nos 70% restantes (cerca de 2 em 3) não conseguindo manter a cadeia de transmissão e sucumbindo.
No entanto concluindo-se que se algo se tivesse feito antes (não sendo detetado a tempo na sua origem), talvez se evitasse o alastrar desta epidemia (mortal) subindo a Pandemia e posteriormente espalhando-se pela Europa (maiores concentrações com população mais idosa) e depois pelo Mundo. Um vírus em comunidades rurais menos densas (menos pessoas, em maior área) extinguindo-se em quase 95%/100% dos casos, enquanto noutros locais como as grandes urbes evoluindo e produzindo outras estirpes/variantes ainda mais transmissíveis e infeciosas: se hoje a criança-jovem é mais um veículo-transmissor e o adulto-idoso o maior candidato-à-doença, amanhã podendo-se evoluir (respetivamente) para o maior candidato-à-doença e para o certamente-morto.
[sciencedaily.com/releases/2021/03/210318185328.htm]
(imagens: homelandprepnews.com ─ citytoday.news ─ reddit.com)