ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ano Novo na América de Trump
Com tudo o que se passa na América (incluindo a luta Milionários/seus representantes, com estes últimos a lutarem pela sua sobrevivência podendo entretanto ser dispensados) contagiando de imediato todo o Mundo (num menu superlativo e com as tradicionais Fake News): numa altura em que a mesma (a Economia Norte-Americana) caminha para uma nova Bolha, exportando para o lado de lá do Atlântico, fazendo explodir a Europa (até à fronteira russa) e deslocando o Eixo da Terra (longitudinalmente) de Washington para Pequim: passando então a estar este (eixo-da-terra) nas mãos do Eixo do Mal.
Como se o Mundo estivesse (minimamente) interessado no cenário há muito (desde a sua tomada de posse em Janeiro de 2017) tendo vindo a ser montado (pela generalidade dos políticos e dos média) em torno do 45º presidente dos EUA o republicano Donald Trump
– Sabendo-se como se sabe ser apenas uma questão interna (dos EUA) envolvendo Republicanos e Democratas (as duas únicas faces da mesma moeda o Dólar) mas tendo superlativamente como pano de fundo (o ponto fulcral de toda esta virtual mas aparentemente intensa convulsão) toda a Classe Política Oficial Norte-Americana (e a manutenção da sua representatividade e privilégios) –
Apesar de tudo continuar a apontar no sentido contrário (“Não Estou Interessado, Muito Obrigado!”), do início do Ano Novo de 2019 ter ocorrido sem grandes incidentes (até se alcançando Ultima Thule) e até do esquecimento começar (feliz e finalmente) a apagar da nossa memória (curta) os últimos traços da campanha (vista como cultura) esquizofrénica (por intoxicante) até aí incessante e enjoativamente levada a cabo (causando vítimas muitas delas inocentes por todo o lado),
Eis que a Onda-Psicótica parece de regresso (mas agora com os Democratas em maioria nos Representantes) tentando ainda e mais uma vez (à 3ª será de vez) reerguer Hillary à custa de Trump.
Jamais lhe dando descanso faça ele (Trump) o que fizer, esperando que até lá (próximas Presidenciais em finais de 2020) os outros (os DEM) não se autodestruam (por dentro) e se transformem (literal e) igualmente num vómito (em tudo igual ao dos REP): podendo então Trump vencer no ano de 2020, aí sendo e como muitos outros (o foram antes) reeleito Presidente (e nomeado como tal em Janeiro de 2021).
Neste início de 2019 (quarta-feira, dia 9 de Janeiro) e para além do Muro (separando EUA e México), do Médio-Oriente (sobretudo do Irão) e da China (como Império em ascensão) não havendo mais nada do que falar (com a agência mediática/e global estando domiciliada nos EUA),
De novo com a Fava a sobrar para Trump (logo ele sendo o Rei) agora debruçando-se interessadamente (talvez para ver se o peixe-morre-mesmo-pela-boca) sobre a sua respiração (pelos vistos e segundo um seu atento observador lutando por respirar durante uns agonizantes 36 segundos):
“Do you like the idea of listening to Trump "struggling to breathe"? Splinter's Jon Eiseman has the video for you.”
(boingboing.net)
Entendendo-se que apesar das razões (patenteadas pelos DEM) – estando por detrás de mais esta modesta e nada original Intrusão Mediática (oriundo do Bloco Não Trumpista) – poderem ser na prática bastante válidas (na defesa da generalidade dos cidadãos norte-americanos e outros aí residentes),
A forma como tais são apresentadas (e embrulhadas) em nada as dignificam ou promovem, recorrendo os e seus autores por sua vez (os defensores da liberdade, das mulheres e das minorias) às tão atacadas armas e estratégias (conservadoras, de direita, por vezes extremista) adotadas pelo diabólico adversário (os REP):
Respondendo ao adversário baixando ainda mais de nível no debate e no discurso e com tal procedimento e espetáculo, traindo os poucos que ainda acreditavam nalguns deles.
Tudo se passando num país ainda sendo considerado (de longe) como a Maior Potência Global – Económica, Financeira, Cientifica, Tecnologicamente – no entanto e ao contrário do que se pensava (e ainda muitos acreditam),
Dispondo internamente e disponibilizando externamente os piores indicadores económico-sociais (Trabalho, educação, Saúde) algumas vezes imaginados para um país dizendo-se Desenvolvido como os Estados Unidos da América. Hoje sendo apenas suportado por Impressoras (imprimindo notas de Dólares) e por Militares (os detentores das Armas).
E ficando para quem a Europa (e o nosso querido Portugal)?
(imagens: boingboing.net e splinternews.com/AP)