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Apenas dias até ao Extermínio

Sábado, 07.01.17

"Acredito que segundo a nova corrente Democrata adepta das Teorias da Conspiração (desde que perderam não o tendo entendido), faltam apenas 13 dias para a chegada do Anticristo (um Boneco ao serviço do Diabo) e 113 até à nossa completa extinção."

 

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Talvez como consequência do título Inglês conquistado (no ano passado pela equipa de futebol do Leicester) seguido de imediato pelo sim Inglês a favor do abandono da UE (com a opção da maioria da sua população pelo Brexit), estudantes da Universidade da mesma cidade certamente preocupados com o seu futuro e com o possível semi-isolamento das Ilhas Britânicas (fechando-se à Europa mas por outro lado abrindo-se mais ao Resto do Mundo), tomaram em perspetival a sua atual situação (de maior abertura aos 7 biliões) e num estudo comparativo e profundo (atingindo para tal os extremos dos efeitos mais doentios) chegaram a uma conclusão (considerando o gosto dos britânicos pelos filmes de terror e no fundo proporcionando-lhes mais umas horas do mais puro prazer mental): nem sequer se restringindo à sua pequena Ilha, afirmando que se por acaso o Mundo fosse atacado por hordas de Zombies contaminados pelo seu vírus-zombie (um vírus que após a nossa morte nos transforma em mortos-vivos) em menos de 100 dias a nossa raça estaria praticamente extinta – em 7 biliões restando apenas uns míseros 273 (e sabe-se lá como).

 

Se nos lembrarmos bem e tal como o diz Stephanie Pappas a 6 de Janeiro deste ano (livescience.com) não sendo esta a primeira vez que a comunidade científica Britânica aborda este tema, não como algo de supérfluo (inútil) ou até mesmo político (associando-o ao Brexit) mas como um tema prioritário e até mesmo de saúde (ambiental):

 

“It's not the first time zombies have been used as a public health metaphor. In December 2015, for example, the British medical journal The Lancet published a tongue-in-cheek paper titled "Zombie infections: epidemiology, treatment, and prevention." And a viral blog post from the Centers for Disease Control and Prevention urged zombie-apocalypse preparations as a a metaphor for real-life disaster preparedness.”

 

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Um vírus de tal forma fácil de transmitir e como tal extremamente contagioso (fazendo-nos lembrar o vírus Ébola mas ainda pior), que o seu portador (podendo viver 20 dias mesmo sem o seu cérebro a funcionar) teria uma taxa de eficácia em torno de uns fantásticos 90% apenas com uma simples dentada (uns dizendo até pelo ar) deixando a sua vítima infetada. Segundo Pappas duas vezes mais contagioso e mortal se comparado com o vírus da Peste Negra que dizimou a Europa há mais de 700 asnos. Imaginando-se um Mundo pós-Apocalipse Zombie em que pouco mais de uma centena de sobreviventes teriam que lutar todos os dias do resto das suas vidas (e logo no início deste episódio final de terror) contra uns 190 milhões de zombies vagueando por aí perdidos (como as suas presas) e só pensando em comer o supremo-alimento o alimento-integral – o último de nós ainda vivo.

 

Mas sempre com a certeza de que conhecendo-se bem o Homem e a sua capacidade de resistência (e de sobrevivência) antes dos Zombies chegarem já os poderemos ter morto (sendo nós muito bons nisso matando por antecipação) – como o dizem os universitários:

 

"We have also not included the possibility for the humans to kill the zombies."

 

[Nestes tempos de Guerra e de Crise agora reforçados na composição do cenário com a chegada dos Republicanos à Presidência da Casa Branca liderados por Donald Trump (controlando também os Representantes e o Senado), não se prevendo grandes hipóteses para os Zombies com tantas armas na mão (ou não fossem os norte-americanos apologistas das armas).]

 

(dados: livescience.com – imagens: devlinblake.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:53