ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Azul-Bébé
Da Inexistente Atmosfera de Marte!
(às dúvidas de que algo não bate certo)
Marte – Rover Curiosity
Quem olhasse para estas duas imagens até poderia pensar que estava a ver duas paisagens terrestres: com a Terra acastanhada apresentando tonalidades de verde à sua superfície e o tradicional e nosso bem conhecido céu azul mais acima, rodeando-nos com a sua preciosa atmosfera rica em oxigénio (e outros gases). Para o confirmar bastaria ver-se um ou outro terrestre por ali a passar.
Mas por acaso não estamos perante o nosso planeta. Apesar da cor da terra e da cor do céu! Estas duas imagens referem-se a duas paisagens localizadas no planeta Marte, obtidas a partir dos ROVER CURIOSITY e SPIRIT da NASA: se não o soubesse era bem possível que eu me visse por ali a passear sob os raios luminosos do Sol, por exemplo numa das zonas mais desérticas do estado do Arizona.
Marte – Rover Spirit
Quando olhamos (só) um pouquinho para trás e recuamos para o fim da II Guerra Mundial, perguntamo-nos como foi possível (a partir da destruição de grande parte do mundo de então) surgir o Grande Salto da Humanidade: que acabou por a catapultar para a descoberta e consolidação de inovações (quase que espontâneas) importantíssimas e que mais tarde vieram revolucionar o mundo, escancarando-lhe as portas para a concretização das promessas futuras.
E que teve como seu símbolo máximo o início das viagens no exterior do nosso planeta (no espaço que envolvia a Terra) e a chegada do primeiro homem ao corpo celeste mais perto de nós: a Lua. Apesar do Muro de Berlim o mundo progrediu quase que exponencialmente, até que este caiu e pelos vistos as prioridades passaram a ser outras.
Marte – Viking Lander
O que terá então acontecido durante todo este trajecto (de quase setenta anos)?
Pelos vistos e aparentemente as autoridades oficiais mundiais nunca se importaram muito com o assunto, mesmo quando hoje (início de 2015) a maior potência mundial (não contando com a emergente China) se dá ao luxo de finalmente parecer querer desprezar a importância até agora absoluta duma matéria-prima central como o petróleo, criando esta convulsão mundial generalizada no mercado e no preço do ouro negro: afinal de contas tudo aquilo que nos disseram desde o século passado sobre a importância fulcral do petróleo para o desenvolvimento da economia (e do bem estar) global era falso, não importando nada o preço pelo qual ele é comercializado, nem sequer a importância da inexistência de reservas para um futuro próximo. E assim vemos o preço do petróleo a descer vertiginosamente em todos os mercados mundiais, numa guerra declarada e sem quartel assumida como não poderia deixar de ser pelos Estados Unidos da América: país produtor de petróleo, dispondo das maiores reservas mundiais, tendo já criado formas alternativas de obtenção de matéria-prima combustível (como o gás de xisto origem do conflito actual e associado ao método de extracção conhecido como fracking) e ainda por cima (e pelo que se tem comentado ao longo das últimas décadas) talvez já capaz de produzir energia através de outros métodos inovadores e revolucionários (e que talvez estejam desde há muito tempo disponíveis e prontos a ser introduzidos no momento próprio). Mas nunca se esqueçam que o FRACKING apesar de ser bastante lucrativo na produção de gás (o gás de xisto aproxima-se já de metade da produção de gás natural nos EUA, colocando o preço a 1/3 do preço estabelecido na Europa, continente ainda em maior risco com o conflito actual em torno da Ucrânia/Rússia/Gazprom – até parece que existem coincidências) terá consequências brutais no futuro: tal como os pesticidas envenenam e matam o solo por difusão à sua superfície, o fracking viola e fractura brutalmente o solo em profundidade infiltrando nas suas camadas sobrepostas produtos químicos extremamente tóxicos, como se faz a um condenado à morte por injecção letal.
ET – A apresentação do Bom Bébé Extraterrestre
(versão norte-americana)
Neste momento e como vemos a agenda mundial ainda é marcada pelos EUA. Com a ajuda de cérebros comprados e importados de todo o mundo, contando ou não com a colaboração de outras Entidades Exteriores que lhes vão fornecendo tecnologia revolucionária, tendo ou não em conjunto com essas mesmas Entidades possíveis e inimagináveis bases na Lua ou em Marte (também devemos dar ouvido às teorias alternativas por mais incompreensíveis que nos pareçam e mesmo que envolvam extraterrestres), algo de diferente e não muito comum se está a passar neste grande país do nosso planeta: o que falta saber é se na sua futura estratégia de intervenção nós (a Europa) ainda representaremos algo para eles ou se já teremos passado à história.
Como assim talvez sejam os extraterrestres que nos venham aqui salvar, deste novo Fim do Mundo. Ou não será esta crise no preço do petróleo o primeiro sinal de que o mundo vai mesmo mudar?
(imagens – NASA e Web)