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Baralhar e Tornar a Dar

Segunda-feira, 24.08.15

“Study into the California drought confirms the worst is yet to come.”
(21.08.2015 – news.com.au)

 

Um território constantemente submetido às mais violentas manifestações atmosféricas como ciclones, furacões, fortes precipitações, inundações e tempestades de neve, tendo a ocidente o CÍRCULO de FOGO (no mar) e no interior um SUPER-VULCÃO (em terra), só pode mesmo rezar a DEUS, levar a sua vida em frente e esperar que nada aconteça.

 

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Populações em fuga dos seus países em guerra
(por mar/Mediterrâneo e por terra/Macedónia)

 

Enquanto as vítimas dos últimos conflitos surgidos a Oriente e em África fogem aos milhares do Inferno da Guerra (impulsionada por muitos e consentida pela Europa), o Velho Continente berço da tolerância e da solidariedade assim como da violência e do extermínio, vê-se agora perante a invasão de verdadeiros contingentes de seres humanos violados, esquecidos e desesperados, que vêm nos territórios dos vencedores a sua única hipótese de sobrevivência: vindos desde a fronteira a Oriente até ao extremo ocidental do Mediterrâneo, maioritariamente provenientes da Síria ou então da já extinta Líbia de Kadhafi (nunca esquecendo o Iraque, o Iémen e todas as outras vítimas de todas as Primaveras Árabes – como a Egípcia) e procurando apenas a paz que os outros destruíram (aparente e estrategicamente coligados em torno dos EUA). Deste modo surgindo as migrações aos milhares desde o norte de África (a Grã-Bretanha e a França destruíram a Líbia pelo dinheiro de Kadhafi) ou a fuga de outros milhares da destruição e morte a Oriente: contando já com três Estados pulverizados (como o Iraque, a Síria e o Iémen), sem esperança nem retorno (ou não estivessem os EUA aliados à Arábia Saudita).

 

Enquanto isso outros problemas de urgente resolução são abandonados, subalternizados à necessidade de controlo e manutenção de supremacia. E sendo atualmente os EUA a maior potência mundial (medida pela sua esmagadora supremacia militar), a sua prioridade será sempre a da manutenção da segurança nacional (forças militarizadas de intervenção interna ou externa) e nunca o da verdadeira preservação do seu território e das condições de vida da generalidade dos seus cidadãos. Como se vê com a aplicação da sua política externa oficial na qual aparece e se afirma sempre que algo de importante e interessante acontece no plano internacional (alterando logo os objetivos e redirecionando-os para os seus), numa atitude totalmente contrária a tantas outras tomadas e associadas aos graves problemas internos que os EUA atravessam (económicos e sociais), que pelos vistos as autoridades norte-americanas não querem discutir a sério. Sendo mais fácil preocupar-se com o terrorismo, do que se preocupar com uma seca.

 

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A prolongada seca na Califórnia e o afundamento progressivo de terrenos
(e mais uma vez a Terra a ser colocado sob um cenário apocalíptico)

 

Enquanto nos dedicamos a algo (por vezes supérfluo) descuramos tudo o resto (por vezes fundamental). E nesse grande e multifacetado país como o é os EUA (entre brancos, hispânicos e afro-americanos), muitas vezes com os seus responsáveis políticos esquecendo e desprezando os reais desejos de vida das populações que representam, por vezes só as notícias extremas têm maior repercussão. Mesmo que parecendo distintas e na verdade sendo comuns. Como o poderiam ser as notícias de 1/Seca Extrema na Califórnia (uma Realidade) ou de 2/Possível impacto de um asteroide em Porto Rico (uma Previsão) – e com outros a optarem por um Tsunami (entre a Realidade e a Previsão).

 

No primeiro caso com o estado da Califórnia a ser afetado por um longo período de seca extrema e contínua, levando a perfurações cada vez mais profundas no seu subsolo na procura desse líquido cada vez mais precioso que é a água e provocando no final desse processo irreversível, alterações profundas na estrutura do terreno e o seu progressivo afundamento. O que até poderia colocar alguns de nós a pensar sobre a forte possibilidade de um dia as águas do Golfo da Califórnia se unirem pelo interior da costa ocidental norte-americana às águas da baía de São Francisco e isolarem toda a faixa litoral desse estado. O que naquelas áreas tão conturbadas (em fenómenos vulcânicos e sismológicos) é muito fácil de aceitar. De qualquer forma um cenário nada prometedor para o futuro do estado da Califórnia e que deveria preocupar bastante as autoridades norte-americanas: é que sem água não há nada e sem nada não há vida.

 

No segundo caso entramos numa zona de muito maior penumbra situada mesmo no interior das Teorias da Conspiração. Numa nação ainda hoje oscilando entre as fortes crenças do passado e o automatismo tecnológico do presente – vem visível (como em todo o mundo) com a diferença por vezes brutal entre o interior dos EUA (o Oeste Americano) e o seu litoral (as costas do Atlântico e do Pacífico) – e apresentando diversas formas de pensar e de interpretar (por vezes opondo-se entre elas mas lutando pelo mesmo objetivo: a procura da verdade para além da informação). Com o Governo e as suas agências a serem a origem de tudo (na dúvida sobre a explicação surge a nova teoria), tal como esconder, inventar e mentir. E então a partir daí toda a teoria proposta pode ser credível e até viável, desde que se apresente como uma alternativa imediata e eficaz face à sempre monótona e desmobilizadora versão oficial (falsa e sem esperança), mesmo nunca sendo concretizada (no fundo bastando ser renovada). Surgindo as crónicas e sempre persistentes teorias sobre o fim do mundo com a chegada do Apocalipse e o Evento comemorativo do fim da espécie: todos os anos durante o terceiro ou quarto trimestre, de preferência com a intervenção de um cometa ou asteroide e atingindo território dos EUA. Este ano apresentando a opção mais natural de um tsunami, mas sempre atingindo o litoral norte-americano.

 

“No asteroid will hit Earth Next month and We Are Safe: NASA Says.”
(23.08.2015 – themarketbusiness.com)

 

(imagens: Boris Grdanosky e Italian Navy/AP Photo – nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:07