ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Cão Positivo a Covid-19
“Mais uma vez colocados na berlinda agora pelo surto epidémico do Covid-19, com os animais irracionais − e como os Suspeitos do Costume – a começarem a ser apontados a dedo (e sem provas) pelos ditos animais c/ psique: na Lulu da Pomerânia causando surpresa, no seu amigo indignação.”
Lulu da Pomerânia
(surpreendida c/ os humanos)
Depois de morcegos, cobras, camelos e pangolins serem acusados de sendo portadores do novo coronavírus Covid-19 podendo ser um deles o portador-zero − não se tendo ainda descoberto qual o animal sem psique sendo o portador, nem qual o Homem (o animal com psique) podendo ser considerado o paciente-zero, provavelmente ambos de origem chinesa – eis que o pânico regressa de novo a esta população (já bastante inquieta e alarmada) exposta a este novo surto epidémico (e mortal) de uma nova estirpe de coronavírus (sabendo-se o que aconteceu em epidemias anteriores como a do MERS e do SARS), agora provocado por um cão: um Zwergspitz ou “Lulu da Pomerânia” (raça splitz-alemão-anão) − com os seus antepassados sendo nativos da região da Pomerânia (região geográfica englobando a Alemanha e a Polónia) e residindo em Hong Kong – tal como nós (o Homem) portador do Covid-19.
“Hong Kong dog causes panic
– you needn’t worry about pets spreading COVID-19.”
("Even in the worst-case scenario of coronavirus being able to replicate in dogs at reasonable levels, it is safe to assume that you are much more likely to be infected by your neighbour than your dog."/11.03.2020/theconversation.com)
Amigo da Lulu
(indignado c/ os humanos)
Colocando-se de novo a questão da possibilidade da transmissão desta nova versão (mortal) de coronavírus dos Outros Animais para o Homem, dado o cão ter sido contagiado (não se sabe como, nem por quem) e tal como acontece noutros casos podendo transmitir para outros, irracionais e até (não existindo para já provas disso, ninguém podendo confirmar) racionais. Encontrando-se (ligeiríssimos) vestígios da presença do Covid-19 no animal (em níveis muito baixos, no nariz e na garganta), posteriormente confirmando-se “Positivo”, sendo internado e forçando-o a um período de quarentena. Na realidade com o cão até a poder estar inocente dada a situação em que o colocaram − revelando-se positivo ao covid-19 – dado que se por um lado podendo, apesar de aparentemente portador, nem sequer ser um possível e potencial replicador do vírus (tendo-se contaminado e agora podendo contaminar, mas que se saiba não os humanos), por outro lado até a poder acontecer nada ter a ver diretamente com ele dado ter sido contaminado mas em superfícies (expostas/acessíveis) por exemplo de sua casa.
(imagens: aonip/Shutterstock e Galina Kovalenko/Shutterstock
em theconversation.com)