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Casa de Pedra

Segunda-feira, 16.05.16

Quando olhamos para um determinado cenário, a primeira coisa que logo fazemos é procurar no interior deste algo que nos identifique com esse local: ou porque já lá estivemos, ou porque é surpreendentemente como nós, ou porque recorrendo à nossa memória e cultura alguém na História já falara dele. Seja como for ao colocarmo-nos no seu interior, por vezes (se não e inconscientemente todas as vezes) algo percecionado pelos nossos órgãos nos sensibiliza para um determinado pormenor – como se sem o sabermos traduzíssemos todas as pistas e sinais.

 

MARTE 1.JPG

Marte – Opportunity Rover – SOL 4374

 

E assim se nenhum pormenor nos escapa no mundo que sempre habitamos e facilmente reconhecemos (a Terra), se olharmos para outros mundos com particularidades em certos casos muito semelhantes às nossas (Marte), logo desconfiamos do que de mais evidente ou duvidoso possa aparecer, por ser observado num contexto desenquadrado e num mundo pretensamente sem História (sem vida e sem notícias de marcianos). Como é o caso da imagem anterior que poderia muito bem ter sido tirada na Terra a um monumento pré-histórico qualquer (como as antas, orcas ou dólmens).

 

Mas que neste caso foi registada sobre a superfície árida e desértica do planeta Marte, onde para já não é conhecida a existência de qualquer espécie de organismo vivo mais ou menos primitivo, nem sequer a de poder ter existido em qualquer ponto do seu passado algum ser superior e inteligente ou qualquer tipo de civilização. O que não é impeditivo que tal tenha acontecido há muitos biliões de anos num planeta tão perto de nós e com fortes vestígios de noutros tempos muito remotos ter existido água à sua superfície e até um grande oceano.

 

MARTE 1A.jpgMARTE 2 A.jpg

Estrutura muito semelhante a um iglu terrestre

 

É certo que até hoje nada se viu que autonomamente e demonstrando um certo objetivo se mexesse – podendo com esse movimento em torno da matéria e envolvendo energia significar Vida. Recordemos que na Terra uma das características de qualquer ser vivo é o movimento – se estiveres parado é porque estás morto. No entanto se certas estruturas se deterioram muito rapidamente com o tempo, decompondo-se, desaparecendo e não deixando vestígios milhões ou biliões de anos volvidos (como é o caso do Homem considerado pelo próprio um produto de desgaste rápido), já outras estruturas são muito mais resistentes ao tempo podendo perdurar por vezes indefinidamente (é ceto que com algumas falhas ou transformações).

 

Mas mesmo assim quase nos levando a acreditar que atrás delas existe algo mais – já que caso contrário nunca mais quereríamos saber delas.

 

E o que nos chama a atenção (e seduz) é apenas a sua grande familiaridade – e o sentirmos que ali algo de curioso e de nós se reflete, aparecendo e sendo aceite como se fosse por cá.

 

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:54