No Final de Um Império
Com a recente publicação pela revista norte-americana FORBES (sediada em Nova Iorque e dedicada aos Negócios, às Finanças, à Economia) da Lista das Pessoas Mais Ricas do Planeta (integrando mais de 2200 milionários, mais de 70 países e onde um português/por Portugal ocupa a 382ª posição), é relativamente fácil numa rápida e primeira análise à lista agora editada, verificar quais os Sectores da Sociedade controlados atualmente pelos Novos Senhores do Mundo.
JEFF BEZOS
O Homem dos 3 Dígitos
(X 1 bilião)
No caso de alguns analistas portugueses (como poderá ser o caso da revista Exame/visão.sapo.pt/exame) o mais importante sendo descobrir quais os mais ricos (talvez só por isso/o dinheiro acumulado e para os escolher como modelos/neste caso com Jeff Bezos em 1º e no comando), desses os mais próximos de nós (em geral à procura dos seus podres para se poder dizer mal deles e por inveja arredá-los/neste caso estando a caída em desgraça Isabel dos Santos em 924º lugar) e já agora a nossa posição Neste Mundo (avaliando o nosso índice fálico conforme o seu movimento em altura/neste caso com a viúva de Américo Amorim em 382º lugar) e futuras hipóteses e possibilidades (de penetração) ‒ considerando que o Presidente da maior potência do Mundo (os EUA) aparece apenas em 766º lugar.
Mas nada disto interessando a não ser para Acumular (ainda mais) Lixo, sendo muito mais interessante para além de estabelecer um Ranking (como será o caso das escolas, comparadas umas às outras, sem se preocupar com o ambiente económico-social, onde estão inseridas) ‒ péssima ideia convidando à apatia e ao conformismo ‒ conhecer em que setores cada um desses milionários investe, originando com a sua ação o disparar (do valor) da sua exponencialmente crescente Fortuna. E assim vejamos o quadro (do Top 20 e expresso em Biliões de Dólares) ‒ apenas com 1 milionário apontado (em biliões de dólares) aos 3 dígitos e com outros 10 milionários apenas com dois dígitos mas sendo superior a 50 (biliões) ‒ e a parir daí tiremos (tirem) conclusões (nem que seja só uma e de preferência a mais importante):
R |
I |
N |
F |
V |
R |
I |
N |
F |
V |
1 |
JEFF BEZOS |
EUA |
Amazon |
112 |
11 |
MICHAEL BLOOMBERG |
EUA |
Bloomberg LP |
50 |
2 |
BILL GATES |
EUA |
Microsoft |
90 |
12 |
LARRY PAGE |
EUA |
|
48 |
3 |
WARREN BUFFETT |
EUA |
Berkshire H. |
84 |
13 |
SERGEY BRIN |
EUA |
|
47 |
4 |
BERNARD ARNAULT |
FRA |
LVMH |
72 |
14 |
JIM WALTON |
EUA |
Walmart |
46 |
5 |
MARK ZUCKERBERG |
EUA |
|
71 |
15 |
ROBSON WALTON |
EUA |
Walmart |
46 |
6 |
AMANCIO ORTEGA |
ESP |
Zara |
70 |
16 |
ALICE WALTON |
EUA |
Walmart |
46 |
7 |
CARLOS SLIM |
MEX |
Telecom |
67 |
17 |
MA HUATENG |
CHI |
Internet Media |
45 |
8 |
CHARLES KOCH |
EUA |
Koch |
60 |
18 |
F B MEYERS |
FRA |
L’Oreal |
42 |
9 |
DAVID KOCH |
EUA |
Koch |
60 |
19 |
MUKESH AMBANI |
IND |
Petrochemicals. Oil & Gas |
40 |
10 |
LARRY ALLISON |
EUA |
Software |
58 |
20 |
JACK MA |
CHI |
E-Commerce |
39 |
(R: Ranking I: Identificação N: Nacionalidade F: Fonte V: Valor em biliões)
Olhando para a tabela destacando-se desde logo a presença norte-americana (65% de Presenças e mais de 70% de Valor) e apenas a intrusão de outros 5 países: 1 do continente americano (México) ‒ importante nas telecomunicações pela ação fulcral que representa para o país ‒ 2 do continente europeu (Espanha e França) ‒ incidindo sobre mercados supérfluos e inúteis, muitos deles minoritários mas de luxo (e mais dirigidas aos desejos das elites) ‒ e outros 2 do continente asiático (Índia e China), um deles ligado a um conglomerado e o outro ao extraordinário Mundo Digital.
Ecossistema das Corporações Transnacionais
Contendo 75% do total de corporações, com 35% delas localizadas no seu núcleo e no entanto representando 95% do valor de toda a rede aqui ilustrada (Kate Torgovnick/ted.com)
Virando-nos finalmente para os setores e para o investimento feito pelos artistas ‒ os Bilionários ‒ concluindo-se o forte interesse (no investimento) nas Comunicações e nos Média, abrangendo uma área tão vasta incluindo os mais diversos (e apetitosos) interesses: em ramos como o do e-commerce, do digital e da eletrónica, do software e do hardware e das redes sociais e da internet. Ou seja para além do controlo das fontes vitais de sobrevivência e de abastecimento (por exemplo a Walmart), manipulando-se igual e simultaneamente a opinião pública (por exemplo com o Facebook) agora com notícias adaptadas (à Nova Realidade) como o serão as FAKE NEWS (vindas de todos os lados para aquecer mais a malta, queimando-nos de vez os fusíveis e esgotando-nos a força). Restando à decrépita Europa (uma velha decadente, vivendo de roupa e cosméticos e ainda com sonhos sendo para nós pesadelos) o ramo da Decoração.
E Dando Origem a Um Outro Império
EUA vs. China/Rússia
Científica e Matematicamente
Num duelo em que o vencedor não será sempre o mesmo
E da mesma forma que o Dólar (como qualquer símbolo representando num determinado momento da História o poder de um Império) se vai esvaziando irreversivelmente à medida que o seu equivalente
‒ E principal ATIVO (sobretudo Económico-Financeiro) ‒
Se vai degradando aceleradamente (no presente com uma dívida nacional a ultrapassar os 20,8 milhões de milhões de dólares),
- Como se tudo o que tem feito funcionar o mundo (até ao presente) tivesse repentinamente deixado de funcionar ‒ dado não haver a partir de agora o objetivo de utilizando matéria-prima produzir (algo de concreto e palpável) oferecendo algo (que não sansões e balas) para a troca (obrigatória),
- E como que alguém tivesse descoberto uma Nova Pólvora e por qualquer motivo não o quisesse divulgar (conversas da treta) ‒ como se não sentíssemos com todos os nossos órgãos o grande estrondo e a nossa subsequente implosão como sujeito,
O que na Realidade estará a suceder será (certamente) uma Mudança de Desígnio (Global), com mudança de Cenário (EUA) assim como de Protagonista (Amigo Americano):
Com a Ásia e a China (juntando-se a ela a Rússia) na frente do pelotão (enchendo-se de ouro e de prata e outros materiais preciosos)
E espantosamente com os EUA vendo a Caravana passar (cheio de dólares e de mais nada) e o seu Mundo a Esvaziar: como se fosse mais um balão fabricado na China.
(imagens: aonepunjabitv.com ‒ blog.ted.com ‒ Military Update/youtube.com)