ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ciclones de Júpiter
“Com a monstruosa tempestade atmosférica parecendo acompanhar-nos desde a nossa infância e sendo uma das imagens de marca do gigantesco e gasoso planeta JÚPITER − a GRANDE MANCHA VERMELHA (para o lado do equador) – agora e com a ajuda de JUNO (e dos novos dados e conhecimentos pela mesma sonda fornecidos) podendo ser acompanhada nos polos (na observação o sul) por grupos de outros ciclones (como que atuando conjuntamente, associando 6/7 elementos) igualmente devastadores por monstruosos.”
1
Jupiter's South Pole Cyclones
(PIA23556 - 2017)
Um registo do Polo Sul de JÚPITER (figura 1) − 2 de fevereiro de 2017 − aquando da 3ª aproximação da sonda automática JUNO ao planeta GIGANTE-GASOSO – localizado para lá da CINTURA de ASTEROIDES a cerca de 800 milhões de Km do SOL – através dos seus instrumentos e utilizando infravermelhos, medindo a intensidade de calor irradiado pelo mesmo (pela sua ATMOSFERA) e desse modo permitindo-nos entre outros fenómenos detetar a presença (nas suas camadas atmosféricas superficiais) de CICLONES − aqui 6 (1 no centro e 5 em redor):
Tempestade monstruosas (até agora pouco conhecidas e pouco estudadas) que se concentram sobretudo nos polos, quando se pensava (anteriormente) que seria mais abaixo e mais perto do equador que elas se concentrariam (assim como a sua influência) − sendo aí mais poderosas − como parecia querer significar a presença “eterna e omnipresente” da GRANDE MANCHA VERMELHA um fenómeno idêntico (se comparado com um fenómeno terrestre, em tudo semelhante) a um FURACÃO.
2
A New Cyclone Joins the Jovian Fray
(PIA23558 - 2019)
Na Terra formando-se durante um certo período (de tempo) e mais em torno do seu equador (logo sendo limitados, no tempo e no espaço) − hoje um ali, amanhã um acolá, por vezes podendo juntar-se − enquanto que em Júpiter sendo contínuos e espalhando-se por toda a camada superficial (e atmosférica) do planeta – todos os dias ou horas, com uns mantendo-se e outros vindo e indo, em grandes grupos (4,5, 6, 7, 8, etc.):
De um momento para o outro (e em qualquer coordenada do Monstro) formando-se uma grande tempestade com milhares de Km de diâmetro e com rajadas de vento fácil e normalmente atingindo (inicialmente) os 400Km/h, para de seguida e como habitual outras (tempestades/ciclones) se juntarem, agrupando-se e criando um “Monstro Atmosférico e Climático” − neste caso de 2017 num modelo de estrutura pentagonal − certamente que não só (em conjunto com outros grupos) envolvendo o planeta, como atuando em profundidade.
E insuportável para a VIDA, pelo menos como nós (os Seres Humanos acompanhados pelos s/ psique) a conhecemos.
3
Cyclones Larger on Jupiter
(PIA23560 - 2019)
No segundo registo do Polo Sul do planeta JÚPITER (figura 2) – 4 de novembro de 2019 – aquando da 23ª aproximação da sonda automática JUNO a este PLANETA GIGANTE (o maior do Sistema Solar, cabendo nele todos os restantes 7 planetas e só sendo superado pelo SOL, a estrela de referência), sendo agora visível um agrupamento local (não de 6, mas) de 7 ciclones, com um mais pequeno (canto inferior direito) sendo acompanhado por outros cinco formando um Hexágono e com um outro no seu centro.
E para se melhor constatar a monstruosidade destes CICLONES JUPITERIANOS (até para melhor se comparar a sua potência e a sua área de influência e daí se retirando as consequências), com a NASA a sobrepor na imagem original (figura 2) uma outra (figura 3) mas do contorno do estado do Texas e ainda outra mas agora do contorno (dos 50 estados) dos EUA:
O ciclone mais pequeno cabendo o Texas e no central todo os EUA.
4
Hubble Space Telescope view of Jupiter
(June 27, 2019)
Associada às poderosas forças dos seus campos magnéticas (de Júpiter e pela sua dimensão) e aos mais extremos valores de pressão atmosférico (entre tantos outros fatores importantes para a nossa débil raça humana e para a sua sobrevivência, parecendo o Homem mais uma espécie de aviário), podendo-se estar a visionar − “olhando o Homem para ele a partir do planeta Terra” − a um dos mais belos cenários (figura 4), ao verdadeiro retrato do INFERNO.
Ciclones polares parecendo organizar-se a nível das diversas camadas atmosféricas formando grupos restritos, antes pensando-se (por observação indireta, mais distante) formar grupo até 6 elementos (pentagonais, com um no centro), hoje (por observação “presencial” a apenas 3.500Km e utilizando a câmara da sonda Juno) já se observando outros grupos como os de 7 (hexagonais, ainda com um no centro) − e fazendo parte das condições atmosféricas (e ambientais) da superfície (gasosa, numa profundidade de uns 50/70Km) de Júpiter (necessários de compreender, até por possível associação − à Terra):
“These cyclones are new weather phenomena that have not been seen or predicted before. Nature is revealing new physics regarding fluid motions and how giant planet atmospheres work. We are beginning to grasp it through observations and computer simulations. Future Juno flybys will help us further refine our understanding by revealing how the cyclones evolve over time.” (Cheng Li/Juno scientist/University of California/Berkeley)
(imagens/legendas: photojournal.jpl.nasa.gov e nasa/gov)