Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Concerto Interplanetário em Marte

Sábado, 17.04.21

“Ou de como se pode organizar um Evento bem diante de nós sobrepondo-se imagens e (dessa forma) vendo-se o normal ─ mas não se vendo o essencial ─ utilizando para tal e apenas, um simples holograma e uns tantos descodificadores.”

 

PIA13662.jpg

Uma multidão-dourada e imensa

Movimentando-se ao redor de círculos,

sobre a superfície-azul e gelada, do misterioso e enigmático planeta Marte

(Marte/PIA 13662/Missão 2001 MARS ODYSSEY/Instrumento THEMIS)

 

Num furo exclusivo e explosivo de um repórter freelancer algarvio lançado há poucos dias atrás (numa missão privada e confidencial) a bordo de um foguetão UMM-2021.4 ─ a partir do Centro Espacial de Loulé e das suas rampas de lançamentos interplanetários localizadas nas instalações aéreo-espaciais da CIMPOR ─ chegando-nos há poucos minutos (e logo no início de mais  um fim-de-semana) num anexo de uma mensagem “desdobrada” (ultrapassada a “tela”) e devidamente dirigida (sendo este o destinatário), uma imagem inédita de Marte (por incompatível com o divulgado) tendo ultrapassado o holograma (o interface responsável pela projeção,  colocada entre nós e o Espaço) e apresentando-nos em 1ª mão parte do lado de lá, a “realidade marciana”.

 

Dotado com um motor eletromagnético adaptado (simples e reduzido) e nos seus múltiplos parâmetros dimensionais (dando-lhe acesso a espaços/tempos, mesmo que coincidentes/paralelos) transformando o módulo num equivalente de “massa-zero” ─ a partir duma versão do vizinho (espanhol) o SEAT-L/M 21 ─  sendo este modelo capaz de já no exterior da Terra (interior do Espaço externo) dobrar os diferentes planos (associados a esse espaço) ─ fazendo coincidir dois pontos e dar o Salto ─ num momento estando aqui (do lado de cá do holograma), quase no mesmo estando ali (do outro lado deste). Deparando à sua chegada a Marte com uma enorme concentração bem visível (estando já curta distância) disposto à sua superfície (um solo de tom meio-azulado) ─ um aglomerado de tom Dourado ─ concentrado em torno do seu Polo Norte (na sua parte mais fria, gelada) e assemelhando-se a (apesar da estranheza, nada conhecendo movimentando-se no planeta) algo de dinâmico e de familiar (aparentemente): e passando por cima do “alvo” sendo desde logo surpreendido pelo inacreditável ─ uma multidão incontável do que só poderiam ser marcianos.

 

Com os meus próprios olhos e socorrendo-me apenas da agenda (agregada) ─ para confirmação através da leitura da legenda associada ─ deparando-me no registo com milhares e milhares de residentes locais (ou milhões) manifestando-se em completamente delírio e esperando pelo Grande Evento: rodando loucamente à volta de círculos de diferentes diâmetros, elevando-lhes a temperatura e contrastando-a com as mais baixas (temperaturas) das “fogueiras-de-gelo” ─ com o choque térmico e correndo-se para os limites (fronteira dourado/azul), funcionando o exercício como uma droga, um verdadeiro alucinogénio.

 

7777_buzz-aldren-halolens-hologram-astronaut-mars-

Buzz Aldrin aproveitando a boleia

Utilizando e ultrapassando o holograma,

para se projetar e inserir em Marte

(30.03.2016/”Destination: Mars”/imagem holográfica)

 

E de tal modo estes estando (na sua “viagem”), que nem sequer se apercebendo da presença não estando (não podendo esta, não sendo marcianos) de não convidados. Na realidade nem sequer sendo de Marte nem sequer deste Sistema (Solar), apenas estando aqui presentes para um grande encontro casual para mais uma edição de um Festival-Musical: num cenário de dunas escuras rodeando este polo marciano ─ com zonas quentes (seres a dourado) e zonas frias (solo a azul), distribuídas por uma área de dimensão atingindo os 30Km ─ com seres das mais diversas raças, mas sendo esmagadoramente do tipo humanoide, esperando pela chegada das estrelas bem conservadas e transportadas (dada a sua idade para não se estragarem) em caixas herméticas: replicando no Planeta Vermelho um grande marco musical e de base humanoide (originário de uma variante, de uma das muitas versões do molde) para eles ainda recente (pelo menos para quem viaja UA ou anos-luz, quando o Homem se limita às DL) para nós nem tanto ─ uma versão de Woodstock com a presença de réplicas (perfeitas, não se notando a diferença, apesar de muitas das nossas já estarem mortas) do elenco original.

 

Atento e conhecedor com o nosso viajante-não acidental a estabelecer os seus necessários contactos (com os verdadeiros marcianos refugiados há muito no subsolo de Marte), conseguindo introduzir-se entre a multidão e usufruir do grandioso espetáculo (devido à presença e interposição do atrás referido interface, projetando o seu simétrico para a Terra e nunca se vendo nada ─ apenas um planeta seco, desértico, tóxico e sem Vida). E aproveitando o clima e as suas baixas temperaturas, num dos círculos mais afastados e apanhando outras musicas deste Mundo, aparecendo de cerveja em punho o nosso representante (lançado do Centro Espacial da Refinaria de Sines) armado com a sua música e letra e invocando (pedindo à multidão, cantarolando) “põe a cerveja no congelador e vem fazer amor”, Toy o “astronauta-congelado” (já tendo estado em solidariedade com o desprovido planeta Plutão e com o patrocínio de uma fábrica de cervejas/refrigerantes portugueses, há uns seis anos atrás na Feira Gelada Plutoniana) viajando na nave espacial  (montada integralmente na fábrica aéreo-espacial localizada em Sacavém) Novos Horizontes: e enquanto a nave seguia viagem, regressando à Terra e caindo de paraquedas nas futuras instalações do Espaço-Porto-Interdisciplinar do Montijo. Estimando-se que a curto/médio-prazo e estando o Homem por sua ventura (má, neste caso) já desaparecido (podendo ter migrado) ou extinto, se possa realizar no nosso planeta então livre e desocupado, mas ainda com todas as suas belezas, um Grande Concerto Retrospetivo num cenário saído do paraíso, e com grande capacidade hoteleira.

 

(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov ─ mars.nasa.gov)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:59