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Corrupção ─ Mas o que é isso?

Domingo, 19.12.21

[PT/Num País Sem Corrupção: Não será até pelo que observamos, nos contactos, com todos e no nosso dia-a-dia ─ como uma das nossas condicionantes oficiais e pedagógicas, induzidas ─ a corrupção (tal como alguns pretendem com a pedofilia) um fenómeno natural?]

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Um país de brandos costumes, por alguém dito à beira-mar plantado e sobretudo com a ação da Justiça, não conseguindo demonstrar sequer a existência inequívoca de verdadeira (talvez generalizada, desculpando-se a grande com a pequenina e vice-versa) corrupção.

“Um crime cometido não porque alguma pessoa oferece, existindo do outro lado uma outra que aceita (querendo-nos convencer de que somos todos corruptos, logo e de imediato, a corrução sendo um ato banal, normal), mas porque para lá dessa troca tal depender de atos ilegais em benefício do próprio ou de outro (vantagem indevida) e o prejuízo de muitos.”

Nos últimos 10 anos (2010/2019) com 4.806 investigações realizadas, 1.167 arguidos mencionados e 609 destes condenados (52% dos arguidos, nada mau), não conseguindo descortinar nenhum nome por especialmente destacado, neste combate à corrupção em Portugal ─ um sinal sendo no final apenas 60 deles condenados a prisão efetiva (quase 10% dos condenados e pouco mais de 5% dos arguidos) ─

E como tal e sem se mencionarem grandes nomes, com poucos julgamentos de casos de “Grande Corrupção”, pelo menos não tendo como origem subalternos (ajudantes/intermediários), “verdadeiramente mediáticos”,

Depois de ler algo mais não me interessando particularmente, por vezes levando a perder-me em detalhes mesmo pequenos e insignificantes (desviando-nos talvez propositadamente a atenção), chegando ao momento da 1ª revelação revelando e tentando justificar esta falta de eficácia (como não fosse desde sempre conhecido, por todos do topo até á base e “ilhas adjacentes”),

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Não nos deixando iludir com o índice de perceção de corrupção (aqui de 2018 ano pré-Pandemia, tudo se tendo agravado ainda mais), não deixando de reparar que os países com menor índice se limitam, aos EUA e aos seus aliados da Europa Ocidental (e pouco mais).

Baseando-se o não atingir do objetivo pela falta de verbas e de escassez de recursos humanos, a tal desculpa dita como “completamente esfarrapada: duplicando os processos não acontecendo algo de semelhante (provavelmente sucedendo o inverso) nos recursos materiais/humanos. Que revelação, que descoberta, só podendo mesmo ser oriunda das nossas mentes brilhantes/iluminadas, colocadas perante um espelho e vendo nele a sua imagem, nem notando sequer estar a mesma (não sendo bem o modelo original) algo distorcida, corrompida.

Seguindo a consulta de informação e finalmente chegados aos que eles designam como o seu “baú” ─ o momento da 2ª revelação, o momento decisivo ─ alcançando o que interessa, os grandes casos de corrupção mais complexos, internos e até transfronteiriços, representando não muitos milhares, mas muitos milhões.

Surgindo então a “Operação Rota do Atlântico”, a “Operação LEX”, a “Operação CROSSFIRE” e a “Operação TUTTI-FRUTTI”, mencionando já (abertamente) os primeiros nomes, mas poucos (como José Veiga, Manuel Damásio, Rui Rangel, etc.);

Mas com as grandes operações a surgirem verdadeiramente ─ ajudadas e catapultadas a explodirem comunicacionalmente, graças à agora intervenção maciça e previamente solicitada da Comunicação e seus diferentes Média ─ depois e ao mesmo tempo que já se investigavam as Autarquias (a administração local como fonte de corrupção) com as operações Éter, Rota Final, Teia, etc.,

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Sempre c/ o mesmo ao leme, s/ qualquer tipo de alteração, no mesmo rumo e não se perspetivando a curto-prazo, algo contrariando esta peculiar e eterna situação, continuando-se tal como c/ D. Sebastião à espera do resgate dos milhões, perdidos c/ a corrupção.

Com o aparecimento de casos tornados mediáticos por interesse ilegítimo e fraudulento de alguns (por vezes vindo mesmo de onde nunca se esperava), neles destacando-se (a partir de 2009, um período de 13 anos) as operações (oito) “Face Oculta”, “Monte Branco”, “Marquês”, “BES”, “Vistos GOLD”, “FIZZ2, “E-Toupeira” e “LEX”.

Num território tão pequeno, relativamente pobre e por consequência em tudo limitado ─ e como se vê com os casos de corrupção ao longo destes últimos anos, a não terem sido nada poucos, mas mesmo muitos ─ no nosso país com a realidade a ultrapassar cada vez mais largamente a ficção,

Existindo cada vez mais corruptos e muito mais corrupção e até com os ainda não corrompidos ou candidatos futura e profissionalmente a corromper, dada a corrupção se estar a transformar em mais uma instituição oficial por tradicional ─ como diria Tintim, para crianças dos 7 aos 77, uma opção (política) com futuro ─ tendo certamente longas filas de espera. Sendo grande, sendo óbvio, querendo ser político.

“Estando-se apenas e no fundo (lembrem-se do Homem, como animal racional e espécie dominante) na presença de “decomposição de matéria orgânica”, de “putrefação”.”

(dados: retirados de Valentina Marcelino/dn.pt/05.10.2021

─ imagens: reddit.com ─ publico.pt ─ paginaglobal.blogspot.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:45