ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
COVID-19
Com mais de 50.000 infetados e mais de 1.000 mortos
(numa taxa-mortal superior a 2%)
Com o surto do novo vírus “2019–20 Wuhan Coronavírus” agora denominado “COVID-19” mantendo ainda a sua curva de crescimento, não tendo atingido para já o seu pico máximo (num surto iniciado no mês de dezembro, na altura considerada uma pneumonia de origem desconhecida) – pico máximo a partir do qual a ação do vírus regredirá, com o número de pessoas infetadas diminuindo, assim como o número de vítimas mortais pelo mesmo provocado – continua a subir no presente o número de pessoas infetadas por este novo vírus, assim como o número de vítimas mortais: felizmente com alguns desses infetados tendo entretanto recuperado.
Num ponto de situação referido a esta sexta-feira 14 (e pelos vistos com um novo método de contagem, a inflacionar o número de infetados) com o número de infetados a nível global a atingir os 46.997 casos (+1.826 novos casos em apenas 24 horas, entre eles 6 fora da China), levando a WHO por prevenção e segurança a colocar “em risco muito elevado a China e elevado o resto do Mundo”. E apesar de diferentes números entretanto divulgados − como os de Johns Hopkins CSSE em 14.02 pelas 13:00 (arcgis.com), aumentando os números de infetados/vítimas mortais e apontando para 64.457 casos, 1384 mortos (próximo dos 2%) e 7155 recuperados (cerca de 11%) – com a Organização Mundial de Saúde a manter-se nos 46.997 casos (menos 17.460 casos).
Oficialmente e a 13 de fevereiro (quinta-feira) com o número (aproximado) de infetados prestes a atingir 50 milhares de pessoas, as 1.500 vítimas mortais e os 7.000 recuperados. Com a esmagadora maioria das mortes a ocorrerem na China e na província de Hubei − onde se localiza Wuhan, o epicentro da crise – registando-se para já e apenas 3 vítimas mortais no Resto do Mundo: 1 em Hong Kong, 1 nas Filipinas e agora 1 no Japão (num total de 28 países afetados). E segundo dados oriundos da China (continental) com quase 60.000.000 de pessoas em quarentena, quase 30.000 infetados e um total de quase 900 mortos e 2.000 recuperados − tendo na liderança Wuhan (o epicentro do COVID-19) perto dos 800 mortos. E entre os países europeus para já com nenhum dos seus cidadãos estando na lista das “vítimas mortais”, confirmando-se apenas cerca de 50 casos de europeus possivelmente infetados, alguns deles já tendo recuperado.
Não se confirmando para já um aumento da incidência do vírus – não originando mais infetados nem vítimas mortais – e sendo sempre preferível nestes casos não alarmar nem esconder, mas sim informar e esclarecer. Não como fazem os norte-americanos nada fazendo e servindo-se da crise para aterrorizar o Mundo e atacar a China (ou não tivessem eles tal como os Europeus e não falando sequer na investigação, entregue toda a produção − por mão-de-obra mais barata − à China), nem como os britânicos que fazendo as contas e tomando em consideração a taxa mortal de incidência entre os infetados facilmente chegou à seguinte conclusão: sendo quase 1,5 biliões o número de chineses e a caminho de 8 biliões o número de habitantes da Terra, mantendo-se a taxa de incidência do COVID-19 (no mínimo 2%) e alastrando o mesmo a todo o Mundo − e aceitando-se as teorias dos adeptos anglo-americanos (agora unidos pela confraria Donald Trump/Boris Johnson) da Conspiração e dos eventos catastróficos − podendo-se atingir na China (continental) uns 30.000.000 e em todo o Mundo uns 160.000.000.
Em Portugal e repetidamente esclarecida a não transmissão do COVID-19 através de encomendas oriundas da China (dada a não sobrevivência do vírus nestas condições de transporte, sem utilizar um recetor animal), ficando-se a aguardar (os nossos doutores e engenheiros certificados e sempre muito ocupados, nem tendo tempo para se atualizar senão consultando o nosso oráculo a LUSA) por novas informações até para nossa (dos leigos) tranquilidade: por exemplo qual é afinal o tempo de incubação e manifestação da doença, tendo em conta que o período a considerar antes (por exemplo com os portugueses chegando de avião a Portugal vindos da China e sujeitando-se a Quarentena) era menor? Duas semanas, três ou um mês?
(imagens: theedgemarkets.com − esquiremag.ph)