ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 ─ Mais de Vinte Meses Depois
Agora que o Mundo (mais de 7.900 milhões de pessoas) regista (mais de 20 meses desde o seu início) quase 252 milhões de infetados e mais de 5 milhões de óbitos (para além de mais de 77 mil em estado grave/crítico) provocados pela Pandemia do vírus SARS CoV-2 (originando o aparecimento da doença Covid-19),
Europe and Russia
battle a new wave of COVID-19
(12.11.2021)
Quando se olha para o registo das tabelas Globais da propagação desta doença contagiosa e mortal (de infetados e de óbitos) nestas últimas semanas, verifica-se que enquanto no nº de óbitos/dia se mantém relativamente estabilizado (+2%), já por outro lado o nº de infetados/dia regista um pequeno, mas constante crescimento (+8%).
Com a grande contribuição para o que parece poder vir a ser a chegada de uma nova vaga de Covid-19 (ainda neste ano de 2021), a ser da responsabilidade da EUROPA agora (antes acompanhando a estabilidade no Resto do Mundo) sendo acompanhada pela AMÉRICA do SUL: com o crescimento da Europa/América do Sul a ser respetivamente de +15% no nº de Infetados/semana e de +10% no nº de óbitos/semana, e de +16% no nº de infetados/semana e de +7% no nº de óbitos/semana. Na Europa destacando-se no crescimento do nº de infetados a Rússia (mais de 278 mil/semana) ─ seguida do Reino Unido e da Alemanha ─ e quanto à evolução do nº de óbitos estando presentes e liderando de novo os russos (mais de 8 mil/semana) ─ aqui seguidos pela Ucrânia e pela Roménia: como se vê com a chegada do tempo frio e da neve a Este e a Norte, com o coronavírus parecendo estar de regresso.
Daí as preocupações gerais estendendo-se à Europa desde há algumas semanas atrás ─ dado o panorama vinda de leste mas também do norte ─ com os números a começarem de novo e consistentemente a crescer, agora sendo ainda mais “alimentados” (negativamente) com a evolução crescente dos números vindos agora da América do Sul: destacando-se de novo o BRASIL na evolução do nº de infetados/semana (última semana mais de 77.000) e do nº de óbitos/semana (mais de 1.600), deixando bem longe outos países (como o Chile, a Colômbia, a Argentina e o Peru).
Number of new cases of Covid-19
has almost tripled in 24 hours in the Algarve
(11.11.2021)
Com muitas pessoas em todos os continentes ainda não se tendo vacinado (vacinação completa) nem sequer tomado qualquer dose da vacina (contra a Covid-19) ─ nesse caso Portugal tendo sido (até agora, seguindo-se o reforço) um exemplo Mundial (graças ao comando de um militar, não de um civil) ultrapassados já os 85% de completamente vacinados ─ se a chegada de uma “NOVA VAGA de COVID-19” se confirmar e se surgir em ação uma nova estirpe/variante do vírus (mais agressiva do que a Delta), então e mantendo-se esta lentidão na ação (de prevenção e de segurança das entidades responsáveis), as consequências poderão ser mesmo imprevisíveis.
E tendo-se, entretanto, arquivado o problema na área da Saúde para se dar protagonismo total à área da Economia ─ “não podemos morrer de doença, mas também não podemos morrer de fome” ─ de consequências imprevisíveis podendo-se rapidamente passar a trágicas: em Portugal bastando olhar para o estado caótico em que estão a generalidade dos Hospitais e restante rede de saúde, ainda antes de uma possível/previsível nova vaga já parecendo estar em colapso (sucedendo-se as demissões).
Olhando agora para a evolução dos números em Portugal à 1ª vista com estes não sendo nada animadores, com o nº de infetados na última semana a passar de 5.915 casos/semana para 8.390 casos/semana (+1.475 infetados) e com o nº de óbitos (no mesmo período) a passar de 35 para 47 (+8 óbitos). Esta sexta-feira (dados da DGS) registando-se +1.751 infetados e +3 óbitos ─ no Algarve +113 infetados e +1 +óbito ─ com os internamentos a atingirem os 411 (+28) e com os doentes em UCI os 65 doentes (+1) num total de 476 (+29); e igualmente com subidas nacionais na taxa de incidência (de 125,4 passando para 134,2) e no índice de transmissibilidade (R(t) passando de 1,12 para 1,15) ─ ou seja R(t)>1,0 ─ podendo significar que a nova vaga está por aí.
(imagens/legendas: npr.org ─ theportugalnews.com)