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Covid-19 ─ Mundo e PT/27.10

Quarta-feira, 27.10.21

A Oriente os Russos (máximo de nº de Óbitos/dia) e a Ocidente os britânicos (máximo de nº de Infetados/dia), vistos atualmente como maus exemplos nesta luta conta a Covid-19.

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Numa população global de mais de 7.902 milhões de pessoas, com mais de 245 milhões de infetados (3% da população) e quase 5 milhões de mortes (taxa de mortalidade de 2%).

No prosseguimento da Pandemia de Covid-19 iniciada em março de 2020 (já lá vão quase 20 meses) e estando a mesma atualmente globalmente estabilizada ─ mais 3% de novos casos de infeção e mais 0,8% de óbitos nos últimos sete dias ─ a Europa parece (ao contrário dos outros continentes) querer contrariar essa evolução com +20% de novos casos de infeção e +14% óbitos nesta última semana: para esses números (crescentes) contribuindo vários países de leste ─ destacando-se a Rússia (com 7.450 óbitos na última semana) assim como a Ucrânia (3.588 óbitos/última semana) e a Roménia (2.848 óbitos/última semana) ─ mas nunca se podendo esquecer o Reino Unido até pelo seu número diário de infetados. O Reino Unido sendo o país europeu com um maior nº de novos casos detetados nos últimos sete dias (310.748), refletindo-se isso nos 982 óbitos registados no mesmo período (o 4º a nível da Europa depois da Rússia, da Ucrânia e da Roménia). Ainda hoje a Rússia (a leste) a registar +36.582 infetados e +1.123 óbitos, com o Reino Unido a registar +43.491 infetados e +207 óbitos.

Abandonada a prioridade dada à área da Saúde nos últimos meses e em todo o Mundo ─ pela 1ª vez na História da Humanidade, com um ser vivo microscópico a paralisar a Vida de todo o nosso planeta ─ e com o Eixo de Influência do Mundo a deslocar-se de Ocidente para Oriente, questionando-nos sobre a razão da continuação deste conflito entre Economia e Saúde (no que nos toca, na Europa) quando (para funcionarem) estas deveriam ser complementares.

No caso de Portugal quando o coronavírus parece querer ressurgir a leste e a norte ─ aproveitando o aproximar do tempo frio (e do Inverno que aí vem) ─ e assistindo-se a um regresso da gripe este ano podendo ser mais agressiva (que a de anos anteriores, daí a campanha de vacinação) ─ e juntando-se a tudo isto a grande crise económica (incrementando a doença e a fome) e a necessidade urgente de ajuda financeira (daí o termo “Bazuca”) ─ com os números a permanecerem relativamente estáveis no que diz ao nº de infetados/dia e ao nº de óbitos/dia, apesar de uma ligeira subida registada no índice de transmissibilidade do vírus no presente acima de R(t)=1,0. Numa Pandemia de Covid-19 (provocada pelo vírus SARS CoV-2) tendo infetado no nosso país mais de 1 milhão de pessoas (máximo de 16.432 infetados/dia) e vitimado mortalmente mais de 18 mil pessoas (máximo de 303 óbitos/dia). Esta quarta-feira 27 de outubro de 2021 com Portugal (no Algarve com +68 infetados, mas sem vítimas mortais) a registar +965 infetados e +3 óbitos, com 316 doentes internados e 61 em estado grave/crítico (em UCI) ─ e (o mais preocupante por superior a 1) com o R(t)=1,08.

Com mais de 10% da população portuguesa a já ter sido infetada (criando naturalmente um mecanismo de defesa) e a caminho dos 90% de portugueses completamente vacinados (criando artificialmente um mecanismo de defesa), a nossa confiança neste processo (de luta contra o vírus SARS CoV-2) ainda se encontra em alta. Um tropeção inesperado (económico ou sanitário) podendo-nos fazer cair tragicamente.

Restando-nos na prática esperar e aguardar (neste território e com a evolução do tempo), agora que mais de 10% da nossa população já foi infetada e que se caminha a passos largos (mesmo sem o comandante) para os 90% de completamente vacinados. Mas prevenindo-se (“mais vale prevenir do que remediar”) tendo-se que ter ainda muito cuidado: com a crise económica andando por aí (doença e morte), assim como os vírus mortais da gripe e agora (e ainda) do Covid-19, persistindo a lei da inação (tão amiga do poder, do deixa ver) podendo os efeitos (para Portugal e para a Europa) ser mortais.

(imagem: Serviço de Medicina Intensiva do Hospital de São João no Porto/

Artur Machado/Global Imagens/dn.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:18