ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 PT ─ Vaga de Verão
No 17º mês de Pandemia Covid-19 e entrados na estação do Verão (a 21 de junho), com uma nova vaga do vírus SARS CoV-2 (e suas estirpes/variantes) a atingir Portugal ─ esperando-se que intermédia e não relevante ─ fazendo crescer todos os parâmetros Covid-19, mas apesar de ser mais contagiosa, tal não se refletindo (felizmente) no nº de Óbitos/dia: desde o dia 1 de abril deste ano (com 11 óbitos registados) nunca mais atingindo os dois dígitos (hoje, 1 óbito).
Relativamente a esta vaga esperando-se “intermédia, não relevante e de Verão” (um pouco como a do ano passado, mantendo os seus Infetados/Óbitos, mas passando meio despercebida), nos últimos 14 dias e demonstrando estar ainda em crescimento, com o nº de Infetados/dia a crescer 45%, o nº de doentes Internados a crescer de 40% e o nº de doentes internados em estado grave/crítico (UCI) a crescer 33%. Acompanhados por um crescimento do índice de transmissibilidade R(t) de 2% e de um crescimento da taxa de Incidência de 75%.
Pelo que entrados numa “nova vaga” ─ podendo ser mais ou menos intensa ─ e afirmando desde já o Governo estar agora nas nossas mãos o êxito ou fracasso desta missão coletiva contra o “infecioso, mortal e invisível” coronavírus ─ achando (o Governo) ter cumprido a sua missão com o início do processo de vacinação (apenas 1/3 dos portugueses totalmente vacinados) e com as insuficientes campanhas de testagens (havendo recursos para uma campanha, logo não havendo para a outra) ─ tendo-se que concluir que a questão da Saúde foi definitivamente abandonada (podendo-se agora morrer da doença), esmagada pelas extremas necessidades Económicas (se não morrendo-se de fome).
Face a este cenário, na região de turismo do Algarve ─ com a ação do vírus a crescer, assim como a taxa de desemprego ─ talvez se morrendo de doença e de fome. E replicando o seu trajeto anterior (do ano de 2020) com o vírus SARS CoV-2 e todas as suas estirpes/variantes a poderem voltar em força (dentro de breves momentos) aí numa nova vaga relevante (“nem pedindo desculpa por esta curta interrupção”), podendo-se assemelhar à vaga de janeiro e sabendo-se ainda da existência de novas variantes (como a delta plus e agora a lambda).
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)