ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 PT/07.06
“Hoje com a Espanha imitando os ingleses à sua “forma & maneira” fazendo-nos o respetivo e universal manguito, que pelos vistos e segundo os nossos vizinhos, nós tanto apreciamos e agradecemos (porque sempre compreendemos e aceitamos).”
Num dia em que a evolução dos parâmetros Covid-19, parece mais uma vez dar o sinal, de que algo podendo ter consequências ou não, se continua lentamente a desenvolver (mantendo-se ou subindo o valor desses parâmetros, teimando em não diminuir de vez) ─ depois do foco na evolução do nº de Infetados/dia, da taxa de incidência e do índice R(t) ─ eis que passada esta 1ª fase da chegada de novos casos (podendo já não estar ligados à última vaga) e confirmando esse novo acontecimento (passando-se os doentes da sala de espera, para o internamento), parece chegar a vez da 2ª fase (da transferência) com o início do reabastecimento dos Internados e doentes em UCI: numa perspetiva otimista podendo ser apenas um Evento passageiro e circunstancial limitado a uma ou outra região do país, não deixando no entanto de ser algo preocupante apesar de momento se concentrar (o crescimento do nº de infetados/dia) sobretudo na região de Lisboa e Vale do Tejo (hoje, 53% dos casos) e na região Norte (hoje 24% dos casos, com o Algarve a ficar-se nos 8%). Mas podendo não ser um acontecimento fortuito/passageiro pois se antes se verificava uma ligeira instabilidade no nº de infetados/dia (crescendo/descendo) e um ligeiro crescimento na Incidência e R(t) ─ hoje com o índice de transmissibilidade a descer (ainda com R(t)> 1), mas com a Incidência já tendo ultrapassado os 70 (72,2 casos7100.000 habitantes período de 14 dias) ─ como que transposta a porta do hospital entrando nele e verificando-se o estado do doente aí ficando, a ser a vez dos “números internos” começarem a subir como se estivesse aí uma outra (menos intensa) vaga (ou ainda o resto da anterior) a chegar: esta segunda-feira (acontecendo o que não devia) subindo o nº de Internados (9,8% em relação ao dia anterior) e de doentes em UCI (13,5%). Face à evolução destes números e apesar do que eles possam significar, com os portugueses tendo que interiorizar que dado o tempo à Saúde e esgotado o mesmo, não havendo hipótese de recuo e a partir de agora tendo de se sacrificar tudo em nome único e exclusivo (se não quisermos morrer de doença ou então de fome) da Economia. Mesmo que como no caso do Turismo e da Região do Algarve, os ingleses possam já ter destruído irremediavelmente o Verão deste ano de 2021, o segundo consecutivo/uma tragédia, podendo até acabar numa catástrofe.
(dados: dgs.pt imagem: Produções Anormais)