ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 PT/2021 ─ Tendo-se Fátima, confiando-se sempre no Milagre
“Pelo que se vê pela ligeireza e tranquilidade transmitida (ao seu povo) com as nossas autoridades esperando por uma prenda do Pai Natal (tendo certamente muitas personalidades influentes a intercederem por ele, como Maria, José, os 3 Reis Magos e até Jesus) e que esse desejo lhes seja obviamente concedido (tal como acontece sempre com as ajudas financeiras oriundas da CE).”
A cerca de um mês do dia de Natal (a 25.12) e do início do Inverno (a 21.12) ─ quando Portugal atravessa já a sua “5ª Vaga de Covid-19” ─ mantem-se a tendência de subida da generalidade dos parâmetros (Covid-19), indicando claramente que ainda vamos a caminho do máximo desta nova vaga: recordando que no ano passado à “Vaga de Outono” (a 2ª Vaga) se seguiu quase de imediato a “Vaga de Inverno” (a 3ª Vaga), a pior desde a chegada do coronavírus (SARS CoV-2), registando um máximo (diário) de 16.432 infetados e de 303 óbitos.
E apesar da evolução crescente dos números ─ para além do nº de infeções/dia e do nº de óbitos/dia ─ com o nº de internados a subir, com o número de doentes em UCI (estado grave/crítico) a subir, com a taxa de incidência a subir (hoje nos 251,1) e com o índice de transmissibilidade igualmente a subir (hoje nos 1,2), mesmo assim com o Governo a comportar-se como se nada se passasse e como se não tivesse nenhuma responsabilidade (passada/presente/futura) neste assunto de Saúde. Assim como (à sua maneira) o Presidente.
Tranquilamente aguardando (Governo/demais autoridades responsáveis) a chegada do fim-de-semana, para sem grandes problemas ou percalços decidir e emitir a sua opinião (esclarecida) ─ consultando previamente as “mentes brilhantes” oficiais/institucionais deste país (certificadas pelo Estado) ─ para no final nada fazer (de relevante) levando mesmo a população (erradamente) à passividade e ao desleixo: “deixando tal como as autoridades para amanhã, o que poderia fazer hoje”. E até 30 de janeiro (e culpando outros) tentando varrer o pó para debaixo do tapete (pelo menos enquanto não metermos uma fatia do nosso cérebro, na urna).
(dados: dgs.pt ─ imagens: MadreMedia/Lusa/24.sapo.pt e Produções Anormais)