ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Covid-19 PT/22.05
“Um incidente por mais insignificante que o consideremos (sendo o oposto para os nossos adversários, aproveitando a ocasião para transformar, “uma formiga num elefante”) mas levando os parâmetros Covid-19 a voltarem a subir (mesmo que por um curto prazo), poderá num “estalar de dedos” destruir todo o Verão (uma tragédia, sendo o 2º verão consecutivo).”
Desde o início deste período de 14 dias (contados até hoje sábado, dia 22 de maio) com o nº de Infetados/dia a subir de 324 para 523 (+ 199), com o nº de Internados a descer de 268 para 210 (-58), com o nº de doentes em UCI a descer de 74 para 59 (-15) e com o índice de transmissibilidade R(t) a subir de 0,92 para 1,03, mantendo-se alguma preocupação pela instabilidade do 1º parâmetro e sobretudo pela subida do último (crescendo 12%): mantendo-se esta evolução do índice R(t) e a instabilidade do nº de Infetados/dia (levando a um crescimento de casos de Infetados/100.000 habitantes) dentro de um mês (ou um pouco mais) podendo-se estar à porta de um novo período de Confinamento, ou seja, coincidindo com a estação (a nível turístico, época alta) do Verão (liquidando-o e talvez ao Algarve, como região turística).
Conhecendo-se a origem dos focos (de Covid-19) ─ em vez de os ignorar, temendo prejudicar outros setores (como o agrícola), mas sendo impraticável a sua coexistência tão próxima (e descurada/desresponsabilizada) com outros setores (como o da população, como o do turismo) ─ sendo apenas necessário isolá-los, tratá-los e só depois (testados e vacinados) com regras, direitos e deveres reinseri-los (aos trabalhadores). |
Pelo que a partir da próxima segunda-feira (24 de maio) e com os países europeus a começarem a abrir o seu espaço aéreo a “viagens de turismo” (mesmo não integrando a lista “verde” do Reino Unido), com a concorrência pelos clientes deste mercado a começarem progressivamente a alargar-se (a outros países sobretudo do sul Mediterrânico) e não tendo Portugal nenhuma estratégia já pensada (tendo tido muito tempo para isso) de manutenção deste tráfego aéreo inicial e privilegiado (em direção ao nosso país) espalhando-se pelas nossas diversas regiões turísticas ─ sendo a do Algarve a maior e Albufeira a sua capital ─ os efeitos poderão começar a sentir-se com um desacelerar das reservas e das viagens (optando pelos destinos do costume, que não Portugal). E com todo o futuro de um país podendo estar apenas nas mãos de uma minoria temporária ─ tal como aquilo que se passa com os estaleiros (de obras), com as estufas (agrícolas) e até com os fanáticos do futebol (todos eles, dos de baixo, aos de cima): sabendo-se hoje que uma das causas da subida de casos de Infetados na região de Lisboa assim como noutras zonas do país (até no Norte), se fica a dever aos festejos do título de campeão nacional de futebol, por parte do SCP.
(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)