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Cruzada EUA ─ O Alvo (Agora) sendo a China

Sexta-feira, 17.09.21

US, UK, Australia Announce New Military Pact to Counter China

Australia will get nuclear-powered submarines out of the deal

(Dave DeCamp/antiwar.com/15.09.2021)

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Conferência virtual sobre o pacto AUKUS

Contando com o protagonista Joe Biden

e ainda com os líderes da Austrália e do Reino Unido

 

Para quem ainda tinha dúvidas para que lado se virariam os interesses geoestratégicos dos Estados Unidos da América agora que se perspetiva a sua decadência como Império Supremo e Dominante, sendo progressivamente desmembrado e parcialmente substituído em áreas concorrentes como diferenciadas por outras potências e outros territórios do Resto do Mundo ─ aparentemente com o Eixo do Bem sediado em Washington (e com aliados na Europa) a deslocar-se longitudinalmente para oriente em direção a Pequim sede do Eixo do Mal (num Bloco integrando a Rússia) ─ eis que apontando inequivocamente para a região do Índico/Pacifico, mas interagindo indiretamente com todo o continente Asiático, com o continente Africano e até com o continente Americano (do outro lado do Atlântico ficando ainda a Europa, como possível escape, de reserva), os EUA conjuntamente com o Reino Unido e com a Austrália (representante do continente em falta, a Oceânia) estabelecem um novo pacto militar de defesa e de segurança (AUKUS) tendo em vista (segundo o trio) a tentativa de supremacia e de dominação da China nesta região do Globo Terrestre (financeiramente, economicamente e a curto-prazo militarmente), se necessário equipando os australianos de submarinos nucleares,

 

Taiwan FM Says the Island Is a ‘Sea Fortress’ Blocking Chinese Expansion

Taiwan is holding military drills simulating a Chinese attack on airfields

(Dave DeCamp/antiwar.com/15.09.2021)

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EUA tentando de todas as formas desestabilizar a China

Além de a cercar c/ mísseis por todos os lados

enviando p/ as fronteiras marítimas da China navios de guerra

 

Colocando a China em sentido e controlando assim as suas ambições hegemónicas, desafiando o Império (do Hemisfério Norte Ocidental) ainda no Poder. Chamando ao seu manto protetor TAIWAN e levando o ministro dos Negócios Estrangeiros desta ilha chinesa (de que a China nunca abdicou) a afirmar, “o seu território ser uma fortaleza marítima bloqueando a expansão chinesa” nesta região do Mar da China. Colocando-se do lado dos EUA e alcançando um nível mais alto desta nova “Guerra Fria”, mas agora tendo como inimiga a China e como que assumindo uma “derradeira cruzada” contra (todo, o problema sendo a Rússia) o Hemisfério Norte Oriental. A Europa ficando para trás (assim como a América e a África, maioritariamente do Hemisfério Sul, pobre e menos desenvolvido) e mesmo que perdendo os EUA no controlo e supremacia de todos os sectores globais, ficando certamente e para ele sempre uma parte importante senão mesmo fulcral (desse grande e futuro bolo), ou não fosse ele o rei e senhor da “Sociedade do Espetáculo”: “Criando-se a oriente, perdendo-se a ocidente e no final ─ mantendo-se um equilíbrio dinâmico─ transformando-se tudo”.

(imagens: Brendan Smialowski/AFP/Getty Images/foreignpolicy.com ─ www.c7f.navy.mil)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:48


1 comentário

De Zé Onofre a 17.09.2021 às 02:03

Boa noite
Depois os terroristas são os outros.
As ameaças são os outros.
Cheguei a uma conclusão - Os EUA - para se manterem como um país unido precisa de um inimigo externo. É que os EUA são o complexo militar-industrial.
Zé Onofre

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