ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Dilema ─ E agora?
[“Apostas Mútuas Desportivas”:Num caso podendo-se morrer da doença (1) e no outro podendo-se morrer de fome (2). Mas já agora onde estará o outro símbolo disponível (X)?]
No 1º dia de venda pública de testes rápidos Covid-19 na Alemanha,
com os mesmos a esgotarem-se em poucas horas.
E se fossem vacinas?
Acontecendo o mesmo, tal como se passa atualmente com os Estados,
esgotadas as vacinas não as tendo.
Com os números da saúde a continuarem nitidamente em descida e com os outros números (cada dia que passa indicando estarmos mais próximos do colapso socioeconómico) revelando uma pressão económica a aumentar ─ tornada obsessiva e podendo passar rapidamente a explosiva ─ aumenta cada vez mais a distância (o fosso) entre estas duas áreas ─ Saúde e Economia ─ com a segunda inevitavelmente e de acordo com o processo em curso (levando à garantia da nossa sobrevivência) “a engolir” a primeira: podendo-se morrer da doença (se não formos eficazes no seu tratamento, na saúde), podendo-se morrer de fome (devido à doença e ao confinamento, destruindo empresas/empregos, na economia).
Notando-se nalguns países (ultrapassado o pico máximo, em descida Covid-19)
um novo crescimento de infeções (depois de uma acentuada descida),
deixando os especialistas de sobreaviso (até por informação da WHO/OMS)
para o possível aparecimento de uma nova vaga:
daí o avanço e recuo nalguns deles.
E encontrando-nos neste momento e em Portugal (como noutros países do mundo, mais ou menos avançados na doença) entre dois caminhos alternativos (pelo menos o que nos é oferecido/servido) ─ “abrir (1) ou fechar (2) até com a hipótese Nem (X)” ─ na prática secundarizando uma das áreas de modo a tornar a outra a protagonista, suspeitando-se que a 17 de março e depois de apresentado “o plano” (mais de um ano depois do início desta tragédia, nada mau?) ─ ainda por cima pressionado por um dos mais fortes lobbies nacionais, o da Educação ─ as autoridades cedam e abram progressivamente as portas (antes da Páscoa), para mais uns 2 milhões: podendo estar-se novamente a convidar, alguém para entrar.
(dados: dgs.pt ─ imagens: 24.sapo.pt e Produções Anormais)