ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Direção da Europa? Bombas Nucleares para Cima dos Russos!
“A única coisa a poder fazer-se de momento a ser apenas rezar e acreditar (que a Guerra não vem aí) e esperar que os russos não levem muito a sério as ameaças do Reino Unido e da Europa (tendo como mandantes EUA), invadindo a Rússia a Ucrânia e prosseguindo o conflito, aí sendo o fim não da Rússia, mas da Europa, de novo e curiosamente (a última vez foi há 77 anos em 1945) às mãos de russos e de norte-americanos, os vitoriosos da Guerra. No fim e chegando-se lá, sobrevivendo-se a mais um conflito, devendo-se de imediato julgar os responsáveis da Europa que provocaram mais este crime, sobre pessoas ignorando-as e desvalorizando-as (e a nós) considerando-as não como pessoas ou sujeitos, mas como animais “colaterais”.
“They must be killed with nuclear weapons”
(1ºMinistro da Ucrânia em 2005 e em 2007/2010 Yulia Timoshenko,
falando dos cerca de 8 milhões de russos, então residentes no seu país)
Entre os 193 países registados como membros da UN, com 9 deles possuindo um total de 13.080 ogivas nucleares (3560 delas inativas, mas intactas), os outros 184 só tendo ouvido falar delas (exceção feita ao japão, já tendo levado com duas bombas atómicas em cima, ainda antes de meados do século passado), desses 9 estados nucleares apenas 5 sendo Estados Nucleares reconhecidos como detendo armas nucleares (integrando o NPT, Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares) ─ Rússia (4497 ogivas), EUA (3750 ogivas), China (350 ogivas), França (290 ogivas) e Reino Unido (225 ogivas) ─ os outros tendo-as não integrando os signatários desse acordo ─ Paquistão (165 ogivas), Índia (156 ogivas), Israel (90 ogivas) e Coreia do Norte (40 a 50 ogivas) ─
Sabendo-se que qualquer estado servindo-se delas e tendo no mínimo umas 100 ogivas nucleares, poder provocar em caso de conflito extremo danos regionais ou mesmo continentais atingindo como consequência destas explosões, outras regiões senão mesmo todas as do nosso planeta, mais ou menos intensamente e até podendo despoletar a entrada neste “círculo infernal” de outros países igualmente nucleares, podendo-se desde logo afirmar dois desses países e apenas com a ação de cada um deles, podendo destruir várias vezes a Terra ─ a Rússia e os EUA só eles, das 9520 ogivas prontas a disparar possuindo 8247 (mais de 86% delas) ─ três outros podendo dar-lhe uma grande contribuição ─ China/França/Reino Unido possuindo um total de 865 ogivas (apenas 9% do total) ─ e os restantes só servindo para aumentar a confusão (geoestratégica) as suas vítimas preferenciais dirigindo-se à sua região.
Pelo que perante o conflito Rússia/Ucrânia de facto sendo um reflexo no espelho do verdadeiro conflito aquele envolvendo Rússia/EUA e agora tendo lá ao bem ao fundo a China como sempre a observar (atentamente e com paciência de “chinês”), sendo incompreensível e até ridícula (por vezes até dando para rir não fosse a Guerra poder estar sempre no horizonte) a tentativa da potência nuclear nº 2 os EUA (isto apesar do orçamento militar desta ser idêntico ou mesmo superior à soma dos orçamentos de todos os outros 8) tentar colocar a potência nuclear nº 1 entre “a espada e a parede”, sendo a espada erguida pelos EUA “a EUROPA” e a parede sendo vejam lá a própria Rússia, para os EUA o existindo no meio não interessando, sendo apenas mais um meio para atingir os seus fins ─ e essa coordenada geográfica na prática não existindo sendo infelizmente a Ucrânia, para se ficar a saber como hoje se encontra (olhando-se para o país de ocidente para oriente) bastando lembrar os seus tempos áureos da organização conjunta com a Polónia do Europeu de Futebol de 2012, ainda os ucranianos pró-russos detinham o poder.
“Conflito entre Ucrânia e uma das três potências globais a Rússia”
(conhecendo-se a geoestratégia dos EUA o seu alvo sendo a China,
c/ estes a entregarem o conflito à Europa, arriscando-se esta à sua ruína)
Dando-se o cartão vermelho à Rússia expulsando-a da Europa, quando a mesma poderia ser uma porta formidável de comunicação da Europa com a Ásia, a Rússia tendo os dois continentes em comum, logo de imediato com a China aproveitando o momento e como há muito desejava recebendo-a (a Rússia, Putin) de braços abertos, colocando a Europa em silêncio nem falando na China (sendo dependentes dela no Comércio e Investimentos, como da Rússia na Energia), apesar da intromissão dos mesmos no assunto ucraniano na retaguarda apoiando os russos, deixando os EUA (igualmente e vejam bem, com a sua dívida na mãos dos chineses) de novo em desvantagem, se antes de “Rússia 4497 vs. EUA 3750” (vitória da Rússia) com o reforço da França, do Reino Unido e até de Israel passando para “Rússia 4497 vs. EUA 4355” (empate técnico) expulsa a Rússia e chegando-se-lhe a China voltaremos ao mesmo, dando supremacia ao Bloco do Hemisfério Norte Oriental, ao Eixo do Mal e à queda do Império e à chegada do seguinte, não se sabendo ainda quem vencerá mas sabendo-se da posição atual da Europa, nada fazendo contra ou a favor, apenas esperando (para não dizer obedecendo) sempre do lado do vencedor. Questionando-nos onde está a nossa cultura europeia superior, a nossa memória e a dos nossos antepassados (e o respeito para com eles), quando nos sujeitamos ao cada vez maior vazio cultural e de memória, da nova ideologia do vazio, mas com dinheiro, “pesadelo norte-americano”. Norte-americano, russo ou chinês (total 2 biliões), os restantes sendo mais que estes três (total 6 biliões), também tendo esse direito fundamental devendo ser universal, estes restantes 75% da população mundial de usufruírem plenamente do planeta, fartos como estamos de Impérios não pela sua produção (ainda aqui estamos) mas por infelizmente ao esgotarem-se (obrigando todos a regredir) não quererem mesmo que indo ao fundo (confiando na sua boia salva-vidas) e levando-nos com eles, largar o poder: nem que tenham que chamar e orientar o octogenário, para carregar no botão.
(imagens: RT/youtube.com ─ aljazeera.com)