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E o Verão (Turístico) lá se foi

Sexta-feira, 18.06.21

 

Portugal, Rússia e Reino Unido na liderança europeia dos crescimentos de infetados/semana, para além de (hoje 18 de junho e na Europa) 5º em novos casos de infeções/dia e 16º em nº Óbitos/dia. No Ranking Mundial (total) ─ mais de 178,5 milhões de Infetados e mais de 3,8 milhões de óbitos ─ 30º a nível de Infetados e 31º a nível de Óbitos (entre 222 estados/territórios).

Com a 1ª Vaga (iniciada por volta de março 2020) a atingir o seu pico máximo de infeção (1.726 Infetados/dia) a 10 de abril de 2020 (pico máximo de óbitos a 3 de abril, com 37 Óbitos/dia),

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Tentando encobrir a sua ineficácia atual, dado todos os parâmetros Covid-19 estarem em subida (agora podendo-se afirmar, sustentada), com o Ministério da Saúde a informar-nos da incidência insignificante da doença (mais de 17.000 mortos) com a sua taxa de mortalidade nos 2% (sobre a totalidade da população 0,2%)

 

Com a 2ª Vaga (iniciada por volta de outubro de 2020) a atingir o seu pico máximo de infeção (7.535 Infetados/dia) a 4 de novembro de 2020 (pico máximo de óbitos a 13 de dezembro, com 98 Óbitos/dia),

E com esta 3ª Vaga (iniciada por volta de janeiro 2021) a atingir o seu pico máximo de infeção (16.432 Infetados/dia) a 28 de janeiro de 2021 (pico máximo de óbitos a 28 e 31 de janeiro, com 303Óbitos/dia),

Pelo crescimento registados nos últimos tempos na generalidade dos parâmetros Covid-19 e dado algo de parecido ter já sucedido no ano anterior (ano da chegada da Pandemia),

Podendo-se estar perante (e apenas) uma fase intermédia correspondente a toda esta estação do Verão (se o crescimento acabar por estabilizar, dentro de determinados limites de segurança),

No entanto e em sentido contrário sendo desde já um aviso, da chegada próxima de uma nova vaga relevante:

Não arrancando de imediato (o Brasil atravessou o Inverno e o Verão com a Covid-19 sempre bem presente) mas podendo ser ainda mais infeciosa.

Imagem2.jpg

Observando a evolução destes cinco parâmetros Covid-19 indicados nestes gráficos, sendo preocupante o esboço do desenho que se vai desde já observando, sabendo-se da inexistência de campanhas maciças de testagens (tornando as análises e os controlos menos rigorosos) e que apenas 1 em cada 4 portugueses estão vacinados

 

E estando-se este ano de 2021 com cerca de 1/2 meses de avanço sobre o ano de 2020 (olhando para esta Pandemia), sendo bem provável que os primeiros indícios de que algo não estará a correr pelo melhor (findo as férias grandes),

A poderem ocorrer não pelo mês de outubro (depois do fim do Verão) mas pelo mês de setembro (ainda durante a estação do Verão).

Significando que seja o que for que aconteça daqui em diante a nível da evolução da Pandemia Covid-19, depois do “adeus britânico”, depois do esperado “adeus europeu” e agora até e pelo que se perspetiva no presente,

Depois do “adeus português” (1/3 dos portugueses estando cercados em Lisboa), este ano de 2020/21 indo ser certamente um dos piores de sempre batendo negativamente a nível TURÍSTICO, o Verão do ano passado.

Uma tragédia para o Turismo, uma tragédia para Portugal, uma tragédia para o Algarve, com culpados bem identificados e respetivos nomes,

De indivíduos sendo capazes de trocar um ano de vida turístico do seu país, por uma página final de glória (até que pessoal, tendo o seu nome de alguma forma aí inscrito) na Liga dos Campeões.

(dados: dgs.pt ─ imagens: Produções Anormais)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:46