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EBOLA: Contaminação por Via Aérea (e assintomática)?

Sexta-feira, 10.10.14

Face ao elevado número de vítimas registadas até agora desde o início deste novo surto do vírus EBOLA – 3.500 mortos e mais do dobro de infectados – e à forma bastante rápida como o mesmo se tem transmitido entre os seres humanos (mais virulento do que o previsto), as vozes cada vez mais numerosas dos especialistas nesta doença infecciosa e mortal (entre 50-100% de taxa de mortalidade) continuam a insistir na possibilidade desta nova mutação do vírus EBOLA poder ser transmitida pelo ar.

 

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No entanto devemos fazer aqui uma ressalva importante, que poderá também justificar a maior virulência e impacto regional deste novo surto do EBOLA: este novo surto epidémico gozou da complacência excessiva por parte de muitas das mais importantes organizações de saúde mundiais (como a OMS), que postas perante um novo surto deste vírus (já tão familiar) o consideraram passivamente como crónico e não evolutivo (nada fazendo). E assim foram ignorando durante vários meses o crescimento do número de infectados e de mortos em África (já as verbas atribuídas para estas missões eram baixas devido a cortes orçamentais) enquanto que o vírus alastrava para outras zonas e acabava mesmo por atingir a Europa (um caso em Madrid – internado) e os EUA (um caso em Dallas – já falecido).

 

Convêm relembrar (apesar de todos os aspectos negativos já atrás referidos) que o alastramento deste novo surto da doença em África que tem afectado sobretudo três estados – a Guiné, a Serra Leoa e a Libéria – foi desacelerado/interrompido noutros dois países vizinhos: no Senegal e na Nigéria. Apenas porque houve forte investimento no próprio terreno no ataque à doença e os resultados foram (logicamente) imediatos. No caso do aparecimento de casos de infecção concretizados fora de África, a justificação é muito semelhante: falta de investimento e de competência.

 

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Que se saiba o vírus EBOLA tem tido ao longo da sua vida (conhecida) diversos tipos de mutações. O que não deixa de ser natural porque uma das leis fundamentais para a preservação de qualquer tipo de espécie ou de organismo, é a do mesmo se adaptar ao meio ambiente que o rodeia – isso se quiser sobreviver. Entre os diferentes subtipos até hoje identificados sabíamos também que existia um que afectava primatas (não humanos), podendo a contaminação ser concretizada por via aérea. Logo o que é que estará a impedir o estudo mais pormenorizado desta possibilidade de transmissão e contaminação por parte do vírus EBOLA, sabendo que as mutações muitas das vezes (se não todas) acompanham a sobrevivência das espécies (tendo o fenómeno contrário e como consequência a sua extinção, por não adaptação “ao novo posto de trabalho”). Sempre que um vírus é sujeito a uma nova mutação passando de um animal para outro (por exemplo entre os humanos), é natural que a sua réplica se possa tornar mais violenta e até espalhar-se mais rapidamente utilizando outras formas disponíveis de transporte: e continuando assim (a olhar sem nada fazer ou inovar) só poderemos esperar o pior.

 

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"Modern research, using more sensitive instruments and analytic methods, has shown that aerosols emitted from the respiratory tract contain a wide distribution of particle sizes – including many that are small enough to be inhaled. Thus, both small and large particles will be present near an infectious person."
(Lisa Brosseau – Universidade do Minnesota)

 

Enquanto isso espera-se que os responsáveis do sector de saúde de todo o mundo (público e privado) em estreita e permanente colaboração com as entidades governamentais e empresariais que as financiam, assumam de vez e definitivamente a luta contra este novo surto do vírus EBOLA: deixando de arranjar desculpas para este descalabro e esclarecendo cientificamente as pessoas – não escondendo, informando e combatendo eficazmente o vírus. Afinal de contas se os Estados Unidos da América já registaram há vários anos atrás a patente do EBOLA, de que é que agora estão à espera as farmacêuticas para começarem a produzir uma vacina (e um tratamento) eficaz, se o mercado o exige e a procura nem sequer tem oferta!

 

(dados: naturalnews.com – imagens: Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:51


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