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Efeitos de mais um Boicote

Segunda-feira, 17.11.14

Dólar vs. Rublo

 

A 17 de Julho de 2014 um avião de passageiros oriundo de Amesterdão e viajando em direcção a Kuala Lumpur foi atingido quando sobrevoava o território da Ucrânia acabando por despenhar-se. Morreram todas as pessoas entre tripulantes e passageiros. Trágico Acontecimento que coincide com outro Evento Importante: o início da queda (face ao dólar) da moeda russa (o rublo).

 

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Moeda – Relação entre o dólar e o rublo

 

No seguimento da sua estratégia de controlo de todas as matérias-primas consideradas essenciais (para a continuação da sua supremacia global), de protecção de todas as suas corporações e associadas (instaladas em todos os continentes) e da utilização desregrada da mão-de-obra mundial (com o único objectivo da obtenção de um máximo de mais-valia), os Estados Unidos da América começaram desde há já algum tempo a desenhar um novo cenário de intervenção geopolítica, escolhendo para o seu elenco e como artista principal (para o papel de Vilão) o presidente da Rússia Vladimir Putin.

 

Só que o adversário escolhido pelos norte-americanos é apenas o maior e mais poderoso país Europeu, agora ignorado (no ocidente) e desprezado (no oriente) pelo resto do continente – a que pelo menos e por enquanto ainda pertence. Mas com a crescente pressão exercida pelo seu vizinho asiático (a Rússia também se estende por este continente) e as constantes provocações dos norte-americanos (que tentam de todas as formas infiltrar-se no mercado russo para o controlar e dominar), não será de admirar que amanhã a Rússia redefina a sua estratégia e as suas orientações: por exemplo juntando-se à China para destruir o dólar.

 

E como se pode facilmente constatar até agora nem foi necessário acrescentar algo de importante a este tema (Cold War Reloaded) vindo de políticos e líderes da Europa. Estes têm-se limitado a ser instrumentalizados (e pessoalmente bem recompensados) pelos EUA, limitando-se a obedecer a ordens vindas de políticos e corporações de um outro continente (e do outro lado do mar), sabendo estes estrangeiros e de antemão que as repercussões negativas (se existissem) estariam do outro lado (escuro) do mundo. Merkel, Cameron e Hollande não passam de artistas secundários neste pobre elenco Made in Hollywood (com feridos, mortos, guerras, massacres, bons, maus e mais ou menos), à espera de uma ajudinha para ganharem um Óscar.

 

(imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:58