Dois potenciais inocentes e como tal inimputáveis. Senão vejamos: enquanto um deles não estava informado de nada (antónimo de saber), em relação ao outro ninguém lhe inseriu no seu conhecimento o que se estava a passar (antónimo de conhecer). Mesmo no segundo caso nada de extraordinário se passará, até porque quem desconhece é porque passa a não saber.
Ministra das Finanças e Secretário de Estado dos Assuntos Ficais
O único ponto de interrogação poderá residir na questão de se apurar se os dois teriam ou não a obrigação de saber ou de conhecer, já que se a resposta for afirmativa pelo menos um deles terá de se demitir. Ou ser demitido? Sabendo-se de antemão que qualquer um deles tem um superior hierárquico, podendo ter (sem o saber ou conhecer) a sua cabeça a prémio.
(imagem: Alberto Frias/Expresso)