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Esquecendo Guerras/Excecionais, Falando de Sismos/Furacões/Ordinários

Domingo, 10.09.17

Por que razão raramente se fala sobre uma Guerra Artificial com cerca de 1.000.000 de vítimas mortais (por exemplo a do Iraque), quando se fala até à exaustão de um Evento Natural apontando de momento para mais de uma centena de vítimas mortais (e isto juntando o sismo do México ao furacão Irma)?

 

“The overall conclusion reached is that the United States most likely has been responsible since WWII for the deaths of between 20 and 30 million people in wars and conflicts scattered over the world.” (In 37 “Victim Nations”)

(James A. Lucas/globalresearch.ca)

 

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 A entrada do furacão Irma no estado da Flórida

(não atingindo diretamente e como esperado a zona de Miami Beach)

 

Enquanto no México o sismo de M8.1 (com origem no Pacífico e epicentro a quase 70Km de profundidade) que no passado dia 8 (sexta-feira) pelas 04:41 UTC (05:41 em Portugal) atingiu territórios da sua costa ocidental (especialmente os estados de Oaxaca e de Chiapas) tem passado quase despercebido ‒ face ao número de furacões por esta altura em grande e intensa atividade (ou não estivéssemos nesta zona das Caraíbas na época dos furacões) e atacando de momento (falando-se deles desde há uma semana) e violentamente (com furacões de Categoria 4/5) a costa ocidental (Atlântica) ‒ já no caso dos EUA postos perante um produto mais duradouro, com grandes probabilidades de rentabilidade e tendo a nação como protagonista (um sismo dura segundos, os furacões duram dias, sendo óbvia a preferência até para os média), os Furacões invadem os ecrãs, enchendo (de sombras) o nosso quotidiano de nada e preenchendo as nossas vidas (os poucos tempos ainda existentes) com notícias repetitivas e no fim asfixiantes (uma forma de manipular é pressionar/Eles e aceitar/nós): curiosamente (só) no Ocidente tendo um enorme impacto (noticioso), significando em conclusão que somos todos norte-americanos (como se no Mundo não existisse mais nada, senão o Território da Excecionalidade).

 

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 Localidade de Juchitan ‒ estado de Oaxaca ‒ México

(a mais atingida pelo sismo M8.1 contabilizando para já 71 mortos)

 

No México e em poucos segundos com um violento sismo a atingir todo o seu território (sentindo-se mesmo na capital) e revelando-se mortal nos estados mais próximos do seu epicentro (Oaxaca e Chiapas) ‒ com algumas localidades e devido às fracas construções a serem verdadeiramente niveladas: de momento com 90 mortos com tendência para aumentar (com a localidade de Juchitan/estado de Oaxaca a liderar já com 71 mortos). Para já não falarmos das réplicas na ordem das várias dezenas (mais de 60 com M4.5 ou maior, sendo a última de M4.5 registada hoje pelas 12:00 UTC ‒ mais de dois dias depois do M8.1). E ainda do outro lado com um dos três furacões (Katia) circulando pelo Golfo (do México), mas acabando por se dissipar ao atingir terra (lá para os lados de Vera Cruz). Mas com muito menor impacto (Sismos) comparando com as tempestades (Furacões) ‒ até porque um é Mexicano, o outro Norte-Americano, estando separados pelo Muro (já existente que não de Trump): com um critério noticioso tendo como único objetivo o Mundo Ocidental (América do Norte + Europa Ocidental < 15% da população) e desprezando todos os outros como se só os primeiros existissem (Resto do Mundo > 85% população). E sendo assim voltando aos furacões Irma e José.

 

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 Havana ‒ Cuba

(colapso de um prédio provocado pela passagem do furacão Irma)

 

Como não poderia deixar de ser com toda a América do Norte e Europa Ocidental especialmente neste fim-de-semana aguardando ansiosamente por notícias vindas dos EUA, com estações norte-americanas por cabo e com implantação global como a FOX e a CNN a bombardearem-nos ao segundo com notícias exaustivas (mesmo cansativas) sobre o furacão IRMA (o outro ‒ JOSÉ ‒ ainda só lhe seguido a peugada), criando um cenário de luta heroica travada entre uma Grande, Corajosa e Excecional Nação, só ela sendo capaz dentro de toda a adversidade e desequilíbrio do combate de derrotar o inimigo mesmo depois da batalha travada, talvez perdida, mas jamais deixando de lado a reconstrução (da sua nação) e a luta pela manutenção da sua soberania (e supremacia) mesmo numa guerra desproporcionada (aparentemente) contra a Natureza (e já agora contra o Aquecimento Global, negado por Trump e pelos Republicanos). De momento e tendo o furacão KATIA passado a tempestade (notícias de pelo menos duas mortes no México) com o furacão IRMA e JOSÉ (de momento de categoria 4) a continuarem o seu caminho aparentemente na mesma direção (costa do México/EUA), separados por cerca de 16⁰ de longitude e transportando consigo ventos podendo atingir mais de 200Km/h.

 

(imagens: telegraph.co.uk/cnn.com/dailystar.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:48