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EUA de Joe Biden ─ Tendo como Alvo prioritário o Irão e a China

Quarta-feira, 10.11.21

“Na prática com o projeto já se tendo iniciado,

mas (estrategicamente não sendo ainda visível)

nada de oficial se tendo ainda decidido.”

Tentando aproveitar o estado de paralisia Global (estendendo-se a todos os continentes) consequência de quase dois anos de Pandemia Covid-19 ─ em princípio e segundo os Média (de uma forma maciça), tendo como único beneficiário (e origem da pandemia) a China

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Marines norte-americanos observando os iranianos

(marinha dos EUA no estreito de Ormuz)

 

Eis que perante a crise interna que os EUA atravessam (e de credibilidade externa, desde  fuga descontrolada do Afeganistão), necessitando urgentemente de algum “tubo de escape” para realimentar e aumentar o seu crescimento (interno como externo) económico (e financeiro), duas guerras (ambas perigosas mas com envolvências diferentes) tendo como protagonista os EUA se começam a desenhar no horizonte: uma delas envolvendo o Irão (numa nova Cruzada contra o Oriente e tendo em mira o petróleo), a outra envolvendo a China (tentando dificultar-lhes as rotas comerciais, afastando-os dos mercados mesmo os regionais, isolando-a). Julgando-se sem controlo (sem contraditório válido e podendo agir impunemente) e simultaneamente, aproveitando-se dos restos da doutrina e da ideologia da antiga Marionete de Vladimir Putin (o seu antecessor Donald Trump), com o Democrata Joe Biden e a sua equipa da administração da Casa Branca em estreita colaboração com o reconhecido Complexo Industrial-Militar norte-americano (de longe o mais o poderoso do Mundo), podendo rever-se a curto-prazo numa nova intervenção militar de ameaça e de destruição, mas se possível sem intervenção direta (presencial, sem militares no terreno), mais à distância (instalados por perto, mas no exterior) tipo online (servindo-se de drones, mísseis, mercenários).  Faltando-se apenas saber se face à debandada do Afeganistão e aos recursos necessários (a afetar a estas duas extraordinárias campanhas, não sendo penas militares), os EUA terão capacidade de as levar a cabo simultaneamente e sem a reação de ninguém ─ sabendo-se existirem (para além dos EUA) mais duas grandes potências a China e a Rússia, que certamente não ficarão impávidas e serenas a ver as “manobras” norte-americanas, fora do seu território e colocando em causa a existência de países e de territórios independentes, soberanos e reconhecidos pelas Nações Unidas (UN).

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Confrontos na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia

(passagem de migrantes oriundos do Oriente)

 

Da Europa nem valendo a pena falar, conformada como está com a sua morte e nem sequer tendo ainda nomeado o sucessor, do seu antigo “Agente Funerário” residindo desde sempre na Alemanha. Uma das razões invocadas para a fuga da “Ilha” (do Reino Unido) do continente/da Europa (da Alemanha), cada vez mais próxima do passado e sendo de novo projetado (com outras roupagens, aplicadas aos descendentes) num futuro sem inovação e sem perspetivas, pelo seu quotidiano monótono por miserável e repetitivo (sem esperança, apenas pagamento), tornando-se (pelo menos para os humanos) mentalmente insuportável. No “Vale do Silício” (EUA) planeando-se desde já um estreitamento das suas relações com o Complexo Industrial-Militar (uma área de futuro, envolvendo eletrónica/informática/armamento), projetando-se num futuro próximo um potencial exército de ciborgues (com vários periféricos à sua disposição) e uma possível garantia da manutenção da supremacia dos EUA em toda a superfície (útil, incluindo a atmosfera e o Espaço em redor) do planeta Terra. Esquecendo-se que do outro lado do hemisfério que conta (o mais rico, o Hemisfério Norte) vivem mais pessoas, possuindo um maior território e no mínimo equivalendo-se (aos do lado de cá) ─ Ocidente (liderado pelos EUA) e Oriente (liderado pela China e pela Rússia) ─ com a única via alternativa à existente, sendo obviamente o da mútua extinção (levando todos nós, com eles).

[Talvez com o grande inimigo público dos EUA ─ tendo-o impedido de se lançar em mais uma das suas aventuras regeneradoras e tradicionais por destruidoras ─ seja mesmo esse ser microscópico que um dia paralisou todo um planeta de nome SARS CoV-2: não se sabendo ainda muito bem quando e como fazer desaparecer esse inconveniente, eminentemente impeditivo.]

(imagens: Reuters/rt.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:29