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EUA ─ Um Barco à Deriva

Sexta-feira, 03.09.21

Desistindo da Terra e desistindo do Espaço, não se descortinando nem sequer a curto-prazo, qual o desígnio e qual o papel de destaque global dos EUA.

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Joe Biden

46º Presidente dos EUA

 

Prestes a atingirmos os 20 anos sobre os ataques de 11 de setembro de 2001 aos EUA ─ levados a cabo por forças terroristas sauditas ─ e mais de 46 anos passados (a 30 de abril de 1975) sobre aquela que seria a maior derrota militar de sempre das forças armadas dos EUA desde o fim da II Guerra Mundial ─ a Guerra do Vietname (1955/1975), precisamente com a mesma duração no tempo e disputada no mesmo território o continente asiático (sendo curioso, talvez didático) ─ o poder e a credibilidade do Império Norte-Americano traduzido na sua autoproclamada supremacia global planetária é de novo posto em causa, sofrendo mais uma estrondosa derrota infligida por um estado inexistente, conseguindo colocar em fuga caótica e pela sobrevivência, o poderoso estado militar invasor, a maior potência cientifico-tecnológica Mundial, capaz de destruir todo o planeta, mais vezes que os outros estados todos juntos. A 31 de agosto de 2021 e depois de cenas deploráveis, chocantes e criminosas a que toda a Terra assistiu e testemunhou em direto (a partir do aeroporto de Cabul), com gente esmagada, corpos caindo de aviões e pessoas vítimas de atentados suicidas e sendo metralhadas ─ depois de toda uma obra feita desde já vangloriada e triunfante, mas ainda completamente por descobrir e não só por mostrar como por demonstrar ─ com os EUA a fugirem como se sentissem culpados de algo, como uns cobardes, deixando todos os seus amigos à sua sorte, ao abandono, para trás, às mãos dos antes inimigos e terroristas Taliban.

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China

E a sua “Rota da Seda” Espacial

 

Deixando o Mundo já em crise social e económica grave e prolongada com mais um problema em mãos ─ como se já não chegasse o problema biológico e de saúde pública global que atravessamos com a epidemia do coronavírus ─ assistindo-se simultaneamente e de uma forma que poderá ser perigosa por imprevisível a um recrudescer da crise interna nos EUA, face à falta de liderança evidente do seu presidente atual (Joe Biden) depois de quatro anos com um país paralisado devido à exclusividade Democrata na luta não contra os Republicanos (e as suas políticas económicas e sociais, internas e externas) mas contra o presidente anterior (Donald Trump). Dividindo o país ao meio e colocando “o barco norte-americano à deriva”. Enquanto o Bloco Oriental liderado pela China e secundado pela Rússia se prepara para a inevitável transferência de poder, com o Eixo do Mundo a deslocar-se para Oriente e a sua sede a mudar-se de Washington para Pequim. Onde para a presidência dos EUA por que planeta andará Joe Biden?

(imagens: EPA-EFE/Stefani Reynolds ─ Popular Science/beltroad-initiative.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:13