ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Hiroshima
O Dia da Bomba Atómica
Uma mensagem sangrenta (por entreposto país) dos EUA à URSS
Réplica da bomba atómica Little Boy largada em Hiroshima pelo bombardeiro Enola Gay
(tendo explodido às 08:00 horas locais a cerca de 600 metros de altitude e provocado no mínimo 70.000 mortos imediatos)
No dia 6 de Agosto de 1945 e já com o Japão rendido à esmagadora supremacia militar norte-americana, os Estados Unidos da América lançam sobre um alvo civil a sua mais poderosa arma militar: a bomba atómica. Um lançamento perfeito realizado a partir de um bombardeiro B-29, acertando bem em cheio na cidade-alvo e em segundos pondo sem julgamento milhares de almas a arder.
O alvo escolhido foi a cidade japonesa de Hiroshima, transformando toda esta zona num verdadeiro inferno de fogo e de morte, provocando a total destruição de tudo o que antes estivera de pé e espalhando por centenas de metros ou até mesmo de quilómetros, cadáveres irreconhecíveis e calcinados ou corpos em fogo e moribundos.
Imagem da nuvem que se levantou sobre a cidade japonesa de Hiroshima
(aproximadamente meia hora depois da detonação da primeira bomba de destruição maciça lançada sobre população civil, neste caso a bomba atómica de fabrico norte-americano Little Boy)
Um ato inexplicável e de pura carnificina, antecedido por outros podendo igualmente ser considerados como crimes de guerra (bombardeamentos de Tóquio) e seguido por um outro (por idêntico) considerado justificado pelo anterior e como tal aplicado sem remorso (com a segunda bomba atómica de Nagasaqui).
Um pretexto para, demonstrando todo o poder e supremacia dos EUA sobre todos os outros estados do mundo (aquando do final da II Guerra Mundial), enviar uma mensagem clara e precisa a Estaline e aos soviéticos, de quem ainda mandava no mundo. Afinal de contas fora com a entrada da América na guerra que todo o cenário mudara.
(imagens – wikipedia.org)