ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Imaginando a Realidade
No seu 1433º dia de permanência em Marte o veículo motorizado da sonda Curiosidade (circulando sobre a superfície deste planeta) descobriu a silhueta de um marciano movimentando-se numa das suas regiões áridas e desérticas. E até com um objeto voador (ponto preto ao cimo) bem visível na imagem.
Insuspeita silhueta marciana vagueando entre duas referências bem distintas
(SOL 1433)
Enquanto na Terra – e particularmente na Europa – as nossas Elites parecem cada vez mais psicóticas e delirantes – com os formandos alemães cada vez mais obedientes e servis, relativamente às diretivas dos seus formadores e orientadores norte-americanos – no Espaço exterior que nos rodeia e apesar de todas as Restrições mentais que nos são sugeridas – para não dizer impostas algo de mais agressivo e suspeito – ainda podemos pensar e dar azo à nossa Imaginação: sem que uma arma (diferença entre a Vida e a Morte) ou uma interpretação (dirigida e deliberada) nos tire da Realidade.
E se a Realidade que nos querem impor (aqui na Terra) não passa de um mero pretexto para simplesmente atingir um fim – utilizando para o efeito um cenário distorcido, um guião inadequado e personagens condicionadas e replicadas – temos mesmo que concluir que não vivendo num Mundo Real e muito menos Imaginário (um e outro são complementares e indivisíveis) o que resta nada nos diz nem requer a nossa presença: talvez a de uma Máquina na execução da sua função e projetando-se na tela mas como Realidade Virtual. Construindo qualidade e desprezando quantidade (num Mundo onde uma minoria brutal de Iluminados se imporia em nome da sobrevivência da espécie – como assim e até hoje aceitamos todas as explicações – exterminando uns e criando arquivos de outros) e desse modo perpetuando os melhores.
Vislumbremos então a Ilusão, encaremos o Imaginário, libertemo-nos dos limites da Terra e deixemo-nos levar pelo olhar: será a partir do conjunto de perceções e sensações por nós recebidas e interiorizadas que construiremos a nossa realidade, a dos outros e o da totalidade – uma realidade imaginada pelos nossos órgãos dos sentidos, limitada pelos parâmetros a que os mesmos se sujeitam e que no entanto, apesar de todos os possíveis erros aparentemente cometidos limitando a nossa visão do Universo, acabando por ser a nossa Realidade nela expondo o Futuro e a sobrevivência da espécie (se ainda queremos falar do Tempo – a maior arma de quem nos controla, dando dimensão a algo por nós criado).
(imagem: nasa.gov)