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Inspiring People

Sexta-feira, 04.04.14

“Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes; mas não aprendemos a simples arte de vivermos junto como irmãos”

 

Martin Luther King Jr.

 

Apesar de ter sido assassinado há já 46 anos – em 4 de Abril de 1968 – muitos de nós ainda não se esqueceram da sua passagem pelo planeta onde todos vivemos, até porque os seus assassinos ainda continuam actualmente no activo, controlando hoje em dia praticamente todo o mundo e todas as fontes de matérias-primas ainda disponíveis e tendo como base desse poder absoluto e indiscutível, a violência e a prepotência que o poder decisivo e final das armas lhes conferem: é um facto que um morto não fala nem se mexe e que os seus familiares e amigos podem contrair a terrível e irreversível doença por contacto ou proximidade.

 

Infelizmente o mundo parece começar a adaptar-se progressivamente e duma forma cada vez mais acelerada à crescente e perigosa limitação do pensamento e da liberdade – e à escravidão decretada e institucionalizada como única forma de fugirmos à escuridão e assim sobrevivermos (como se este fosse um objectivo de vida) – com a chamada elite da classe política mundial a anular-se e a prostituir-se duma forma consciente e oportunista face ao poderio brutal das grandes multinacionais e corporações mundiais, esquecendo assim e definitivamente o sujeito que deveria representar – o custo do progresso e desenvolvimento ou seja o desprezo pelas maiorias – em troca do objecto de mercado transformado agora no sujeito do desejo, o dinheiro. E assim o passado continua a ameaçar o presente (e o futuro) da Humanidade:

 

“Make the lie big, make it simple, keep saying it, and eventually they will believe it”

(Adolph Hitler)

 

“There are a lot of people who lie and get away with it, and that's just a fact”

(Donald Rumsfeld)

 

Mas se ainda conservamos um pouco que seja da nossa memória e da nossa cultura ancestral em nós delegada após vidas e vidas de luta e de sofrimento altruísta assumidas em nosso nome pela maioria esmagadora dos nossos antepassados – já na altura sem existência nem poder e muitas das vezes sem direitos mas apenas com deveres (como os escravos negros norte-americanos) – até por respeito pela condição humana e por nós próprios não poderemos jamais esquecer aqueles que lutaram e morreram por nós – conhecidos ou desconhecidos:

 

 

“Eu tenho um sonho de que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de sua crença: Consideramos estas verdades auto evidentes: Que todos os homens são criados iguais. Eu tenho um sonho de que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de ex-senhores de escravos poderão se sentar juntos à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho de que um dia, até mesmo no Estado de Mississípi, que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor da opressão, este Estado será transformado num oásis de liberdade e justiça. Eu tenho um sonho de que minhas quatro pequenas crianças um dia viverão numa nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu carácter. Eu tenho um sonho hoje.”

(I Have a Dream – Martin Luther King Jr. – Lincoln Memorial – 28.08.1963)

 

(texto final: epochtimes.com – imagem: retirada da Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 14:53