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Investigador ou Ministro?

Domingo, 18.04.21

Depois de ter escutado o Ministro mais poderoso do Governo (hoje domingo, véspera da conclusão da reabertura ─ das escolas),

 

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Não tendo que se sujeitar às decisões do mesmo, por Autónomo e Independente (aparentemente e no sentido do cumprimento dos seus desejos, equiparando-se ao 1º Ministro) ─ nos 375 segundos da sua entrevista, disponibilizados pelo JN/TSF ─ e já estando logo à partida um pouco condicionado pela introdução à mesma entrevista (tentando-o descrever como um resistente, um herói, talvez solitário, mas um exemplo):

 

“Bateu-se pela manutenção das escolas abertas.

Perdeu e ganhou.

Por momentos, pareceu isolado.”

(JN/TSF 18.04)

 

Concluindo tratar-se de mais uma manobra de diversão do nosso Super-Ministro da Educação, agora que estando na véspera de finalmente concluir a colocação de mais uns 1,5/2,0 milhões de estudantes na rua ─ aproveitando para dizer e acrescentar (claro que em seu nome) que "este confinamento correu verdadeiramente melhor do que o primeiro" ─ aparecendo estrategicamente como o nosso Salvador,  face aos suplicados e constantes pedidos dos seus fieis seguidores, querendo-se ver livre do fardo (ao contrário do que afirmavam no Antigo Regime, quanto aos comunistas, querendo-as comer) do peso crescente das criancinhas.

 

Avaliação

(de T.B.R.)800px-Web_Summit_2017_-_Day_1_DG2_2759_(3824161249

Tiago Brandão Rodrigues

(Paredes de Coura, 1977)

Ministro da Educação

XXI Governo Constitucional de Portugal

Tempo

Bom

Natural de Paredes de Coura, fez o ensino secundário em Braga. Depois de fazer o doutoramento em Bioquímica, em 2007, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, esteve em Madrid, em 2011, passou pelos Estados Unidos e, mais tarde, viveu na Grã-Bretanha e na Irlanda do Norte, onde trabalhou no “Cancer Research UK”, em Cambridge. Foi notícia, em 2013, pela investigação que desenvolveu na área da Oncologia, na deteção precoce do cancro. Ao fim de 6 anos em Cambridge, decidiu aceitar o convite de António Costa para regressar a Portugal e ser o candidato do partido por Viana do Castelo, em 2015. (wikipedia.org)

Tempo

Nem por isso

Um emigrante e estudioso optando por abandonar a sua zona de conforto na procura de alargar os seus horizontes pessoais e de conhecimento (até aqui tudo bem), mas caindo em tentação devido aos palcos de ilusão e perante o pedido expresso vindo de cima (de regresso urgente ao seu país de origem), prometendo-lhe um lugar como mais um dos seus filhos pródigos: e dando-se aí a inversão, regredindo no conhecimento e optando pelo mais óbvio (facilitador) ─ a política. Perdendo o tino. (PA)

 

Falando entre outros aspetos dos computadores, das aulas durante o Verão, dos exames e melhorias de notas e ainda do calendário escolar.

 

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No caso dos computadores e do milhão de exemplares a serem distribuídos (como há muito e muito prometido), utilizando a estratégia justificativa e desculpabilizante de sempre culpando os do costume, os outros: aqui com a culpa a recair e tal como se esperava, na contingência de estarmos a viver em tempos de Pandemia. No meu exame no Polígrafo e face à atuação do Super-Ministro (não a de hoje, mas a de sempre) concluindo não estar muito longe de o poder caracterizar (dentro de certos parâmetros) como um profissional do tipo (“3 vezes 9 são 27, 2 mais 7 são nove e noves fora nada”) “Conta-Certa” ─ mas esquecendo-se, ser ele o resto (igual a zero). Seguindo-se no seu caminho (no cálculo dele) o ensino Superior.

 

Tiago Brandão Rodrigues:

"Quem terá um problema maior é o Ensino Superior."

(JN/TSF 18.04)

 

Amanhã talvez aparecendo (ele, o Autómato-Autónomo) não sei se acompanhado por Marcelo (reformado compulsória e temporariamente por Costa), certamente que confirmando-se (a sua presença numa escola, de acordo com as suas ideias e com os seus pergaminhos, de preferência modelo ficando as outras para o BE) decorado dos pés à cabeça por diferentes tipos de testes e várias marcas de vacina ─ tendo atrás um computador controlando-o, fazendo-o mexer a boca e dando-lhe movimento (como o robot Sofia, da Hanson Robotics). E neste processo todo ainda se podendo atribuir-lhe (ao Super-Ministro) um aspeto positivo ─ “oremos pois todos, irmãos” ─ pressionado como foi para atuar e o fazer, por lobbies-de-pais (não os pais) e por lobbies-de-professores (não os professores), demitindo-se estes da sua função e das suas inerentes responsabilidades, invocando o Covid-19: não sendo unicamente o Padre (e as suas beatas ministeriais) os únicos culpados, pois não chegando estes (faltando os fieis e a caixa da esmola) para se compor uma Igreja.

 

(imagens: observador.pt ─ wikipedia.org ─portugal.gov.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:32