ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Isso É Que Não!
“Humans Will Never Live on Another Planet, Nobel Laureate (Michel Mayor) Says”
(livescience.com)
Remetendo-nos à nossa minúscula dimensão − muito menor do que a de “um grão de areia” – devendo-se perder a ilusão de alguma vez alcançar “Outros Mundos” e até “Outros Nossos Semelhantes” – e assim devendo-se ficar pela Terra “Lar-Doce-Lar”
Numa afirmação − Misteriosa − de um dos galardoados com o Prémio Nobel da Física deste ano (de 2019) − ainda-por-cima tendo-o sido por “ter descoberto o primeiro planeta a orbitar uma estrela como a nossa, o Sol” – não só por nem sequer conseguirmos manter o nosso (planeta, a Terra) – e desse modo como poderíamos colonizar outros, mesmo que próximos? (como Marte) – e porque a distância também se torna uma impossibilidade (de ultrapassar para os Humanos): limitada no seu cumprimento pelo Tempo, excluindo desde logo os EXOPLANETAS (motivo de estudo do próprio laureado).
"If we are talking about exoplanets, things should be clear: We will not migrate there."
(Michel Mayor)
Convidando-nos a tratar da Terra (desta, a única) e ficar por cá tendo fé (no sedentarismo geocêntrico) em mais uns milhões de anos − de evolução (e de inovação tecnológica revolucionária) − com a Terra ainda intacta e o Homem (apesar de estático) ainda presente. Sem Dinâmica e Expansão (no mínimo contraditório, estranho)?
"So that's where we stand, firmly on the Earth,
and unlikely to change for a very, very long time."
"We must take care of our planet,
it is very beautiful and still absolutely livable."
(Michel Mayor)
[Artigo: LIVESCIENCE − Humans Will Never Live on Another Planet, Nobel Laureate Says. Here's Why − Yasemin Saplakoglu − livescience.com/will-we-ever-live-exoplanet.html]
De alguma forma negando-nos Mundos como TRAPPIST-1 (a uns 40 anos-luz da Terra) e KEPLER-16b (a uns 200 anos-luz da Terra), proporcionando-nos uma beleza noturna nunca vista ou um descanso relaxante sob a presença de dois Sóis
[Um forte Golpe na Teoria (pelos vistos talvez mais uma “Crença”, nestes tempos tornada inviolável por algum tipo de necessidade ou obrigação – pontual e de funcionamento do sistema − sendo assumida “pedagogicamente” por um “Iluminado”) de que “Não Estaremos Sós no Universo”, não só por nos ser comunicada por um erudito e especialista (dedicado, até pela atribuição do Nobel) na área (do estudo dos planetas exteriores ao nosso Sistema Solar − extrassolares, exo-planetas − tendo como referência uma determinada estrela, aqui o Sol), como pela sua (quase − aqui ou ali dando alguma hipótese, caso se verifique uma extraordinária Evolução Científica na conquista do “Espaço ao Tempo” deformando-o/encurtando-o) perentória afirmação de que “jamais habitaríamos outro planeta”, traduzindo-se não só numa impossibilidade (nossa, do HOMEM) – de Viajarmos a grandes distâncias, dado o nosso conhecido limite de tempo − como numa confirmação de não existência (deles): jamais nos contactando, jamais nos querendo ver, provavelmente nem existindo, os Extraterrestres (do Espaço). E assim e pelos vistos estando todos nós condenados (no passado/presente/futuro) a continuarmos sós (ou então vivendo estes em charcos isolados como nós). Face à conjugação fatal da “Morte e da Solidão”, podendo-nos conduzir à Loucura e antecipadamente a uma (outra) atitude, alterada e Suicidária (levando-nos à Extinção).]
(de artigo e imagem: livescience.com/Shutterstock − imagens: exoplanets.nasa.gov)