ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Jogos de Guerra
“Enquanto o mundo estiver nas mãos das auto-nomeadas e minoritárias elites que dele apenas se aproveitam para nos subjugar e manipular, não vejo como algo poderá mudar por pouco que seja: talvez esta civilização esteja apenas perto de um novo Salto”.
Gaza
Enquanto existirem entrepostos comerciais de vendas de armas e de fornecimento ilimitado de mercenários, o resto do mundo jamais poderá viver em paz. Exemplos de estados como o de Israel em que toda a sua estrutura socioeconómica de base assenta nas suas forças armadas e no seu poderio militar (para desse modo se impor aos seus vizinhos, aterrorizando-os) nunca poderão ser algo a aceitar e a replicar, isso se quisermos sobreviver e impormo-nos neste planeta modelo como a espécie predominante. A violência e a morte nunca serão uma solução, apenas mais um campo de sofrimento e de destruição das grandes e poderosas industrias militares mundiais, unicamente interessadas em testar directamente os seus novos equipamentos, em cenários recriados de guerra e contando com a presença humana (de modo a uma fácil determinação da sua eficácia, pelo simples cálculo da razão mortos/feridos).
Gaza
É no entanto bastante claro para todos nós que nos postos de comando destes típicos, tradicionais e cada vez mais mortais jogos de guerra, terão de estar forçosamente presentes, uma grande variedade de psicopatas. Rebobinando os episódios poderemos recuar aos acontecimentos decorrentes na Guerra Civil Síria, agora estendendo-se sem fim à vista até ao terraplanado Iraque: tudo iniciado há muitos anos atrás com o slogan promocional invocando a existência de armas de destruição maciça (nunca se imaginando – nem em sonhos – serem de origem norte-americanas). Agora com os novos subprodutos terroristas norte-americanos e verdadeiros sucessores da Al-Qaeda a assumirem o protagonismo no Médio-Oriente (contando com o apoio financeiro da Arábia Saudita e em armamento dos USA), tentando por todos os meios apoderar-se pela força da matéria-prima destes ex-estados, colocando-a ilegalmente no mercado e trocando-a por uns miseráveis dólares. É evidente que Israel compreende o perigo que pode vir desses movimentos terroristas apoiados pelos USA e das armas que continuam a circular entre estas fronteiras inexistentes e no interior de territórios sem qualquer tipo de controlo. A táctica foi evidente: criar uma diversão (a morte dos três jovens israelitas), invocá-la como justificação (matando desde logo outro jovem mas agora palestino) e atacar sem aviso, brutalmente e de imediato. Gaza foi mais uma vez a escolha de Israel, tal e qual como a sua população civil: mais de 100 mortos e de 600 feridos com os alvos a serem as casas dos palestinianos. Nestas guerras brutais entre criminosos de guerra que não recuam perante a morte dos seus semelhantes, tudo é sempre possível ou imaginável: como o que já corre por aí na comunicação mundial de que a morte dos três jovens israelitas poderia ter outro autor verdadeiramente inesperado e inacreditável (pelo menos para alguns). Obsceno!
(imagens – sott.net)