ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Jogos de Guerra
Com orgulho as autoridades do Reino Unido esperam que estes seus Jogos de Guerra 2015 sejam os maiores de sempre. Pelo menos nas bebidas de aquecimento (até o whisky é escocês) devem ser os melhores.
Desde o último fim-de-semana que a Escócia tem vindo a registar um aumento bastante significativo da presença das forças da NATO no seu território (recorde-se que é na Escócia que estacionam muitas das suas forças nucleares). Aproximam-se os exercícios militares conjuntos de Abril (que decorrerão até o dia 24), com os mesmos a serem liderados este ano pela Grã-Bretanha. Com a participação de um largo número países ligados à organização militar (pelo menos 15), de mais de 50 vasos de guerra, de 70 aeronaves e de mais de 13 mil soldados, a Grã-Bretanha torna-se assim na capital dos Jogos de Guerra Globais (liderados pelos EUA), numa altura delicada para a Europa (económica por causa do Euro e militar por causa da Ucrânia) e em que as forças aliadas ocidentais se vêm confrontadas com a ameaça russa: actuando contra a moeda de referência mundial o Dólar (aqui apoiados pelos chineses) e contra a Europa (anexando regiões pertencentes a outros estados como foi o caso da Crimeia).
É claro que os escoceses não gostaram: não só pelo perigo que estes Eventos de Guerra poderão representar para a população local, como também por mais uma traição eleitoral por parte do poder central instalado em Londres, às promessas assumidas em nome do bem de todo o Reino Unido aquando da campanha pela independência da Escócia e após as mesmas nunca cumpridas. Enquanto isso estão desde já marcadas várias demonstrações do poderio militar da NATO incluindo diversos tipos de exercícios como ataque a navios inimigos, desembarques de tropas, acções de apoio aéreo e até caça a submarinos. Como assim já se fala de grande actividade dos submarinos russos na região: se calhar também queriam participar nos Jogos. Ao mesmo tempo no mundo global norte-americano o genocídio de populações contínua: se há uns meses atrás era o EBOLA que matava numa parte de África (um vírus que até pode ter sido produzido por manipulação genética), agora o vírus mortal que ataca o mesmo continente (mas noutra região) é comprovadamente e sem qualquer tipo de dúvidas de origem (produção) Humana.
(imagens: forces.tv – bbc.com)