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Lixo Espacial

Quinta-feira, 14.05.20

Com imensas lixeiras espalhadas um pouco por todo o planeta

e ainda com uma outra (como que a coroá-lo) a rodeá-lo.

 

Atingidos à superfície do planeta Terra  por uma doença tendo certamente algo a ver com a poluição do seu Ecossistema ─ a doença COVID-19 caudada pelo vírus SARS-CoV-2 e agindo internamente ─ sendo atualmente e cada vez mais atingidos por um outro mal vindo dos céus e igualmente contribuindo para essa mesma poluição, tendo como remetente as proximidades do espaço exterior e como destinatário o meio ambiente que nos rodeia (aéreo, marítimo e terrestres): o lixo espacial.

 

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Lixo Espacial em volta da Terra

(hoje com uns 2.000 satélites, amanhã com uns 14.000)

 

Depois dos mais de 2 milhares de satélites colocados durante mais de 60 anos (por agências governamentais) em órbita mais ou menos afastadas da Terra, eis que uma agência espacial privada (a Space X) depois de já ter lançado umas dezenas prepara-se para lançar mais uns milhares: enchendo e poluindo visualmente o céu noturno, com longos comboios de STARLINK’S (os satélites de Elon Musk).

 

E se cá por baixo nos concentramos na atual pandemia tendo já atingido 4,4 milhões e vitimado umas 400 mil pessoas ─ com o confinamento forçado por outro lado tendo diminuído drasticamente a poluição ambiental ─ teremos forçosamente de nos começar igualmente a preocupar, agora que estamos rodeados de mais de 2.200 satélites artificiais a orbitarem na nossa proximidade a Terra ─ o pioneiro pequeno sendo o SPUTNIK, o grande icónico sendo a ISS ─ com muitos mais que já aí vêm a caminho: como os da SPACE X.

 

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Destroços de um foguetão caídos na Terra

(caso do Longa Marcha chinês podendo ter caído na Costa do Marfim)

 

Com os satélites apesar de todos os benefícios (para a humanidade) que consigo possam transportar (os de Elon Musk numa luta de supremacia no controlo da Internet entre os norte-americanos e os chineses, estes últimos com a tecnologia G5), mais cedo ou mais tarde avariando-se, danificando-se ou sendo por qualquer motivo descontinuados, e abandonados acabando por cair podendo atingir algo ou alguém.

 

E até pela aplicação da por todos conhecida e experienciada Lei da Gravidade ─ “sabendo-se que tudo o que sobe desce” ─ ficando-se com a certeza até pelo sucedido antes com outros objetos, que um dia todos eles entretanto colocados em órbita inevitavelmente decairão, entrando na atmosfera, incinerando-se e acabando por impactar com a superfície terrestre: desde os mais pequenos satélites até à Estação Espacial Internacional (ISS). E caindo podendo atingir algo na sua viagem aérea ─ no ar, no mar ou até no solo ─ muito desse espaço podendo ser território habitado, podendo provocar danos materiais e/ou vítimas humanas.

 

(imagens: Johan Swanepoel/Shuttertock/theconversation.com

e Aminata24/Jonathan McDowell/Twitter/room.eu)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:19