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Luis Sepúlveda

Sexta-feira, 17.04.20

Os seus pais eram menores e haviam fugido juntos mas, perseguidos pelas autoridades, chegaram por fim a uma hospedaria onde a sua mãe deu à luz o fruto dessa aventura de amor.” (infopedia.pt)

 

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Luis Sepúlveda (para mim) um grande romancista (realizador, roteirista, jornalista e ativista político chileno/Wikipédia) ─ “Nome de Toureiro”, “O Velho que Lia Romances de Amor”, “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”, “Patagónia Express”, etc., livros entre outros dos quais eu usufruí (com vontade de ler logo outro, da sua autoria) ─ apresentando-nos na sua obra o reflexo do seu riquíssimo mundo pessoal e conjuntamente com toda a sua experiência (partilhada com os seus leitores nos livros e não só) podendo afirmar ter sido um (entre alguns) dos que me ajudou na minha formação (e visão do Mundo) pessoal (tenha daí saído o que tiver, mas certamente de bom)

 

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Como chileno (nascido em Ovalle/Chile/1949) recordando ainda o seu passado político como amigo e apoiante do presidente socialista (legalmente eleito) Salvador Allende ─ derrubado e assassinado através de um golpe militar (apoiado pelos EUA e pelo seu presidente Richard Nixon e concretizado em 11 de setembro de 1973) pelo general e ditador Augusto Pinochet ─ face à perseguição e constante violação dos direitos humanos pós-golpe levada a cabo pelo regime fascista (com cerca de 80.000 pessoas presas, 30.000 torturadas e 3.000 mortas), sendo obrigado  a exilar-se e a migrar e a morar entre outros países  no Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru, antes de se mudar para França e se fixar definitivamente em Espanha (e nos seus passeios “viagens de cultura, conhecimento, amigos e de diversão”, até porque gostava do nosso país, passando diversas vezes por Portugal).

 

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Para muitos não o conhecendo e limitando-se ao que o mesmo nos transmitia através dos seus livros, equiparando-se este momento a uma perda de um “Companheiro de Viagem”: e só se o podendo homenagear ─ não o deixando morrer (como se fez entre tantos outros, com o grande Aquilino Ribeiro) ─ lendo-o (relendo-o) e divulgando-o.

 

(imagens: wook.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:12