ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Malandrices Solares
Sonhar não faz mal a ninguém:
Um, dois, três, macaquinho chinês.
Duas estrelas
Fenómeno devido a um efeito óptico de refracção
Para aqueles que cansados da vida e esmagados por um quotidiano que consideram cada vez mais monótono e não evolutivo, ainda têm uma réstia de esperança de que algo de extraordinário lhes aconteça (talvez devessem ser colocados nos centros mundiais de decisão que agora criticam mas ajudaram a criar, demonstrando sempre total indiferença senão mesmo completo consentimento em todas as decisões pelos mesmos tomadas), qualquer aparente anomalia que possa ser apresentada como contestação contra as bases e regras de funcionamento deste mundo onde vivemos, poderá ser uma bóia de salvação ao nosso fim cada vez mais insistentemente anunciado: pela água ou pelo fogo.
E se ao olharmos para o céu em vez de um Sol começássemos todos os dias a partir de um certo dia a ver duas estrelas a iluminar o nosso planeta, não poderia esse factor agora presente no nosso quotidiano diário alterar completamente a nossa maneira de ver o mundo e como consequência a nossa vida? Sempre que acordamos de manhã desejamos que ao fazê-lo recomecemos uma nova aventura e reconstruamos de novo a nossa vida. Mas tal não é o caso para a maioria das pessoas, já completamente algemadas ao sistema. Mas um dia surge alguém com uma novidade gritante talvez mesmo criando incredulidade. E mesmo assim assumimo-la, interessamo-nos por ela e às escondidas lá sonhamos e partilhamos momentos pretensamente felizes com ela: esse o motivo porque muitos não querem acordar e a razão pela qual muitos se deixam levar (pela morte).
Três estrelas
Nesta ilusão óptica o Sol verdadeiro é o do meio e os restantes reflexões do original
Pelo mundo muitos observadores desejosos de ver aquilo que até hoje ninguém conseguiu ver ou confirmar, acabam muitas dessas vezes e voluntariamente por registar momentos para eles extraordinários. O que é natural acontecer nos casos de avistamentos, onde um dos órgãos dos sentidos por nós prioritariamente utilizado para análise e compreensão, é tão propício a induzir-nos em erros inesperados como o erro de paralaxe. Não é pois de admirar que o número crescente de pessoas que afirma ver (por vezes) duas estrelas no céu da Terra, terá tendência para evoluir para sistemas com três, quatro ou até mais estrelas. Sendo um bom exemplo disso, o caso do fenómeno ocorrido na Mongólia e registado no mês de Janeiro deste ano de 2015, onde no céu e ao nascer do Sol se poderiam observar não duas mas três estrelas, semelhantes ao nosso e até aí único Sol. Possivelmente um simples episódio meteorológico provocado pela conjugação de temperaturas negativas, com a presença de cristais gelados na atmosfera.
(imagens – Web)