ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Marte – E a Luz do Deserto
Há milhares e milhares de anos que olhamos para o Céu
(com a esperança pelo desconhecido, a ser a última coisa a morrer)
Fóssil
(sob a forma de concha)
Mais uma vez (hoje) o site ufosightingsdaily.com e utilizando apenas as imagens que chegam diariamente do planeta Marte (enviadas para a Terra pelas câmaras dos rovers das sondas Opportunity e Curiosity), descobre meio disfarçado e perdido no meio da superfície árida e desértica marciana um objeto de aspeto estranho (mas que nos toca) e visivelmente desenquadrado do meio que o rodeia (o Fóssil).
E recorrendo a um dos registos do rover Curiosity adquirido a 6 de Dezembro de 2015 (SOL 1185) o referido site depois de analisar a imagem recebida e tentando integrar o objeto na paisagem marciana que o suportava, chegou à conclusão de que poderíamos estar perante um exemplo da arqueologia local neste caso de um fóssil (ou seja um sinal da possível existência de vida em Marte num passado muito remoto).
Encontrando coisas estranhas só porque não as querermos rever
(de tão presentes que são e sem nunca as reclamarmos)
Oceano
(sob a forma de areia)
Segundo o site um objeto muito semelhante às conchas que encontramos na Terra (com a sua parte central mais escura já em falta) e que seria mais provável de encontrar em certas regiões anteriormente ocupadas por oceanos (água). O que até poderá ter sido uma realidade num passado bastante remoto da História da evolução de Marte, com o planeta (tal como atualmente acontece na Terra mas numa menor extensão) a estar coberto por uma grande massa de água semelhante a um grande oceano.
O que nos transporta (sem o querermos e ao observarmos a última imagem, o Oceano) para um mundo imaginário revelador de realidades (passadas, presentes ou futuras mas sempre compartilhando espaços), descrevendo outros mundos talvez do mesmo Universo (concorrentes e deixando-nos pontos/contactos – de memória, de cultura e de conhecimento – ou paralelos abrindo-nos espaços – infinitos e sem limites não-condicionados pelo parâmetro/tempo abstrato): e entre as duas margens que as contêm as correntes de areia escura deslizam, paradas, parecendo sem vida, mas mesmo assim ainda emitindo sinais – que sem nos apercebermos sempre nos tocam, libertando recordações, expondo emoções e no fim atirando ao mundo um rol imenso de muitas mais informações (arquivadas e adormecidas).
(imagens: NASA)