ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Marte Natural Marte Artificial Tudo Normal
O que na realidade acontece em todo o Universo é que quando algo de natural (objeto ou sujeito) é retirado da sua inércia aparente (por relativa), muda anormalmente de condição transformando-se em algo de novo – artificial. Confuso? Não há problema. Desde que se compreenda e interiorize que a Realidade resulta da conjugação de tudo o que consideramos Natural e Artificial (normal e anormal, claro e escuro, matéria e antimatéria).
Enquanto no nosso planeta o movimento e a vida se manifestam constantemente sendo praticamente impossível não os sentir ou percecionar, no distante corpo celeste que é o planeta Marte o mais pequeno detalhe pode representar uma enorme descoberta. Só temos que ver e imaginar.
Um cenário natural parecendo uma guarita
(talvez artificial)
Ao aproximarmo-nos de um dos planetas do Sistema Solar (como por exemplo Marte) a primeira questão que desde logo nos faz pensar e rapidamente nos põe a mexer, é saber se nele existirá vida ou não (de preferência inteligente): em terra, no mar e no ar. No caso de Marte e pelo que todos sabemos, atmosfera quase nem vê-la e água ainda pior (talvez escondida nas calotes polares). Resta-nos a terra – um terreno árido e desértico, desprovido de qualquer tipo de movimento, sujeito a temperaturas extremas e radiações solares e cósmicas radioativas e mortais e acima de tudo sem qualquer vestígio visível de vida (pelo menos segundo a noção – e aspeto exterior – que temos dela). E se em vez de Vida Orgânica Inteligente estivéssemos em presença de Vida Mineral Inteligente? Aí até as pedras poderiam falar (por mais calcinadas que estivessem e mesmo parecendo um osso seco).
Como a estrutura geológica representada anteriormente (um cenário natural) e registada pelo veículo da sonda OPPORTUNITY: que poderia muito bem ser se obtida na Terra, os vestígios arqueológicos de uma qualquer construção (natural ou artificial). E talvez com a presença (aí) duma espécie inteligente (pelo menos como nós).
Um cenário artificial parecendo um buraco
(talvez natural)
Quando utilizando os nossos órgãos dos sentidos percecionamos o mundo que nos rodeia, o nosso corpo físico (desde logo manifestando uma crescente atividade psíquica) é imediata e profundamente atravessado de uma ponta à outra por uma infinidade de sensações de tal forma intensas, que chegadas ao centro de descodificação, de interpretação e de memória logo ali são transformadas e adaptadas a um determinado modelo. E é em torno deste modelo pela nossa sociedade adotado (mas pelo que constatamos à nossa volta provavelmente nada correto) que muitas vezes erramos e criamos absurdos: como afirmar em absoluto e por definição que algo ou é Normal ou então é Anormal (e obviamente nada mais existindo).
Já na imagem seguinte (um cenário artificial) a câmara da sonda Opportunity apresenta-nos sinais evidentes de intervenção exterior na superfície do planeta Marte (numa parte do respetivo registo), sinais esses no entanto não suscetíveis de aí ocorrerem dadas as características conhecidas deste corpo celeste: sem vida conhecida por lá mas com um vizinho bem carregado dela e ainda por cima localizado muito por perto (a Terra).
(imagens: NASA)