ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Meridiani Planum
Tornada conhecida por nela ter aterrado há mais de 14 anos a sonda norte-americana OPPORTUNITY (coincidindo no tempo com a sonda SPIRIT e anterior à sonda CURIOSITY), a região marciana de MERIDIANI PLANUM assim denominada por se encontrar pertíssimo do equador de Marte (0,1N de latitude) e ser essencialmente uma área plana,
Marte ‒ Meridiano Plano
(localizado no equador marciano)
‒ Apresentando um solo coberto por extensas camadas de areia e com poucas rochas visíveis à sua superfície ‒
Aparece-nos de novo em imagens agora sob a observação das lentes do instrumento ótico HiRISE equipando a sonda orbital MRO (MARS RECONNAISSANCE ORBITER):
Confirmando o cenário esperado de uma superfície bastante erodida (talvez à vista desinteressante) e como tal coberta de sedimentos (areias).
Uma região do Planeta Vermelho com concentrações confirmadas de HEMATITA (fórmula química Fe₂O₃),
Por um lado sendo um mineral também existente na TERRA e podendo formar-se por origem vulcânica na ausência de Água (H₂O),
Mas por outro lado e como também acontece muito habitualmente no nosso planeta aparecendo em depósitos (minerais) onde também o mesmo composto (água) existe.
Marte ‒ Meridiano Plano
(localizado no equador marciano)
E desse modo se concluindo (apesar da alternativa de produção da mesma hematita por atividade vulcânica) por também acontecer na Terra e aqui ser muito Típico,
Que um dia Marte poderá ter tido Água (num passado já bem remoto) e até mesmo (porque não?) um Oceano (cobrindo uma parte da superfície marciana).
Levando-nos mais uma vez a divagar sobre a possibilidade da existência de Vida para além do planeta Terra (apenas um dos oito planetas integrando o conjunto denominado como o Sistema Solar), olhando-se para um dos lados vendo os incinerados planetas Mercúrio e Vénus (dado entre outros fatores as suas maiores aproximações ao Sol) e olhando-se para o outro vendo-se o queimado, desértico e radioativo planeta Marte:
Com a réstia de esperança neste vazio obscuro do Espaço (maioritária e aparentemente negro e por preencher) iluminado e estruturado em redor de uma pequena estrela, a residir noutros objetos ditos menores (apesar de fundamentais para o funcionamento da Máquina,
‒ A “Entidade Eletromagnética” ou “Alma” ‒
Por complementares) como os cometas (portadores de água e de organismos) e as luas (algumas delas com depósitos de água relevantes).
E descobrindo-se água (como nas luas Europa, Enceladus) podendo existir por mais primitivo que seja algum sinal evidente da igual existência de Vida (algum tipo de microrganismo).
(imagens: NASA)