ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Meteoro
No passado dia 22 de fevereiro pelas 23:22 UTC (faz amanhã 15 dias) com uma bola-de-fogo (um meteoro brilhante com diâmetro menor que 1m e com uma magnitude -9) a atravessar o céu de Espanha (fig. 1), sendo visível do centro ao sul do país (ao Mediterrânico): entrando na atmosfera terrestre a uma altitude de 70Km sobre a localidade de Almeria (localizada na Andaluzia) e movimentando-se a uma velocidade de cerca de 43.000Km/h (20Km/s) e acabando por desaparecer (perdendo o seu brilho, desvanecendo) já sobre o mar Mediterrânico a uma altitude próxima dos 29Km − num fenómeno com várias testemunhas e com registo de imagens.
Fig.1
Num registo possível de se obter graças à utilização de câmaras automáticas especificamente dirigidas para os céus (o Espaço envolvendo a Terra) e exclusivamente dedicadas ao registo destes meteoros brilhantes: integrando a rede SMART ou a “Spectroscopy of Meteoroids in the Atmosphere with Robotic Technologies” − e tendo como responsável do projeto o Dr. Jose M. Madiedo (PhD in Astrophysics and PhD in Chemistry − Associated Doctor, Astrophysics Institute of Andalusia/IAA-CSIC − Asteroids, comets & meteorites).
Segundo o site [syfy.com] com o objeto a ser “a bright, sodium-laced fireball” e segundo análise do principal investigador do projeto SMART [Jose Maria Madiedo/@jmmadiedo/twitter.com] “According to this analysis, a fragment with a mass of around 25 to 200 grams could have survived, falling into the sea as a meteorite”. Tal como afirma JMM e caracterizando o fenómeno, tratando-se este meteoro (meteorito entrando na atmosfera terrestre, a grande velocidade) de uma “Slow fireball”, podendo as mesmas velocidades variarem entre pouco mais de 10Km/s e pouco mais de 70Km/h – logo sendo este exemplar uma bola-de-fogo movimentando-se “lentamente” (20Km/s).
Fig. 2
E com o meteoro atravessando a escuridão do Espaço (fig. 2) oriundo (assim aparentando visto da Terra e tendo o Espaço como pano de fundo) dos lados de Sextans (constelação localizada no equador celeste), mais à frente passando (apenas aparentemente) entre as constelações de Crater e de Hydra (com a constelação Leo nas proximidades), para de seguida e na realidade (e estando já muito perto de nós) continuar em direção à Terra, entrar na atmosfera e explodindo, desintegrando-se com alguns fragmentos podendo ter atingido o solo (uma bola-de-fogo “sodium-laced”/syfy.com).
(dados e imagens: syfy.com/meteornews.net)