Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Na minha Passagem de Ano

Sexta-feira, 31.12.21

Uma Estrela, um Telescópio e um Cometa.

Zdenek-Bardon-J_Webb_28122021_bardon21_1640784256.

Perdido entre milhões e milhões de estrelas servindo como pano de fundo,

estando como se vê o terrestre telescópio JAMES WEBB.

Sempre de cabeça-no-ar ou sendo de noite com a cabeça-na-Lua (sendo certamente uma condição hereditária e ambiental) , sabendo que hoje é dia 31 de dezembro de 2021 e amanhã (daqui a poucas horas) 1 de janeiro de 2022 ─ saltando-se num segundo de 2021 para 2022 ─ mais uma vez sem saber bem o que fazer (como efeito dos dias inúteis) e esperando a hora do jantar, prolongando-se num convívio pelas horas seguintes até o céu noturno começar a encher-se de cores, brilho e muitos sons ─ como se estivesse a ser atravessado por uma densa chuva de meteoritos (ou estrelas-cadentes), repentinamente explodindo, seguindo-se um estrondo (um fenómeno natural), no entanto não passando de fogo-de-artifício (tal como as flores-de-plástico, algo de artificial) ─

Em vez de olhar para o que está debaixo de mim ou à minha frente, mesmo rodando em torno do meio eixo virtual e em todas as direções (num ângulo de visão completo de 360°), mais uma vez optando por olhar para cima mesmo que utilizando um periférico intermédio (observando não diretamente, “presencialmente”), cá por baixo não existindo nada a acontecer de relevante (começando a fechar os centros culturais agora comerciais), cansado deste Inferno (para os mais sortudos o Purgatório, uma espécie de “pesadelo climatizado) olhando para o Céu e vendo  três presenças únicas e espetaculares (apesar dos defeitos e para além da nossa TERRA) manifestando-se, o SOL, o telescópio espacial JAMES WEBB e até o cometa (possível de se ver uma só vez na Vida) LEONARD.

Daniele-Gasparri-scheda1_web_1640760312.jpg

Em 1º plano a cauda do cometa LEONARD tentando bater o record

do cometa com a cauda-mais-comprida (ainda cometa Hyakutake em 1996)

O SOL proporcionando-nos uma dupla explosão solar (uma a seguir logo à outra) oriundas de regiões distintas da sua superfície (devido a alguma instabilidade magnética mais alargada), uma do seu Hemisfério Norte (uma chama solar da classe M21) a outra do Hemisfério Sul (oriunda de uma proeminência na coroa solar), felizmente não direcionadas para o nosso planeta,

O Telescópio JAMES WEBB no seu trajeto iniciado na TERRA (no dia de Natal deste ano) ─ em direção ao ponto do Espaço designado como ponto Lagrange 2 (ou L2), localizado a cerca de 1,5 milhões de Km de nós (um ponto em que dois coros e as suas forças magnéticas se anulam) ─ sendo apanhado em viagem e fotografado ainda nem nos seus primeiros 400.000Km percorridos (hoje ultrapassando já os 700.000Km, quase 50% do trajeto), mal se vendo perdido entre as estrelas,

O cometa LEONARD podendo ser considerado o “cometa de uma Vida” (período orbital de “80.000 anos”) ─ pois visto e tendo partido, nunca mais o voltando a ver ─ à medida que se vai aproximando do seu periélio, a ocorrer no início deste novo ano (em janeiro de 2022), a aumentar o seu brilho e a sua dimensão ─ com a sua cauda recentemente e ao longo do percurso a desagregar-se, separar-se ficando como por camadas para trás ─ parecendo estar-se a desagregar pelo menos parcialmente (registando-se algumas explosões no seu núcleo), por essa razão aumentando a sua intensidade visual, não só pelo brilho como pela dimensão da sua(s) cauda(s).

Sem mais.

(imagens: Zdenek Bardon e Daniele Gasparri em spaceweathergallery.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:05