ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Nova Normalidade ─ O Futuro do Algarve poderá estar nas Plataformas
“Cafés e restaurantes vão manter-se fechados
até fim de abril devido à pandemia.”
(cmjornal.pt)
Restaurante que recusou fechar portas
(devido ao Estado de Emergência que vigora desde 14 de janeiro)
terá de pagar multa que pode ir até aos 20 mil euros
(cmjornal.pt)
Neste domingo cinzento de 7 de fevereiro (em Albufeira) com a nova vaga de Covid-19 ainda em curso (para uns a 2ª para outros a 3ª, mas já e aparentemente na sua curva descendente) ─ hoje registando +3.508 casos de infeção (máximo de novos casos de 16.432 em 28 de janeiro) e +204 óbitos (máximo de óbitos de 303 em 28/31 de janeiro) ─ questionando-nos ansiosamente face à evolução desta Pandemia (do vírus ARS CoV-2) agora que atravessamos uma sua nova fase (nova vaga), se frente ao aparecimento de novas variantes/estirpes (tornando mais difícil o seu combate) e a um possível prolongamento desta última vaga (conjugado com a vacinação e sua maior/menor eficácia), resistiremos (tal como toda a sociedade) a todas as subsequentes e sucessivas privações: aproximadamente (em datas) e numa 1ª vaga atingidos pela pandemia em 2020 (fevereiro/março) ─ durante 4 meses com o país fechado (março a junho), durante outros 4 com o mesmo aberto/meio-aberto (julho a outubro) ─ para numa 2ª vaga nestes últimos 4 meses (outubro a janeiro) se atingir aparentemente um pico máximo (de atividade do vírus) e se entrar na curva descendente (de casos de infeção/óbitos). Obrigando a um novo encerramento do país ─ colocando-o em suspensão com um novo confinamento geral ─ se no que diz respeito à Saúde com o caos geral já instalado (hospitais) podendo deixar todo o SNS em causa (como consultas e cirurgias), já no caso do setor da Economia e no sector do Turismo (um dos com maior receita/empregabilidade em Portugal) ─ Hotelaria/Restauração e múltiplas áreas associadas ─ podendo originar (já visível pelos sinais) uma enorme tragédia social, um encerramento geral e definitivo de Portugal (de muitos dos órgãos vitais deste corpo, levando-o ao colapso), incluindo a região do Algarve e integrando-a de Albufeira. Com todas as previsões a apontarem para uma possível (ainda não confirmada, talvez para já desejada) abertura do país nunca antes do mês de maio, podendo colocar em risco (tal como o ano passado, numa situação semelhante) no país e na região do Algarve, mais um ano turístico: sendo o 2º sucessivo (depois de 2020) ─ e depois de cerca de 80% de hotéis já estarem encerrados ─ neste ano de 2021 e repetindo-se a receita, podendo ser o ponto final.
Several companies are planning to explore for gas and oil in the Algarve (Gulf of Algarve) and contracts (explore/drill/produce petroleum) were already granted. All the companies are currently in the exploration phase, some preparing the firsts perforations.
(ejatlas.org)
“E aí consumado o desastre (social e económico) e colocados sem outra alternativa (dado o Turismo no Algarve ser uma monocultura, um verdadeiro eucalipto), podendo-se sempre aproveitar todo o imobiliário antes turístico como base estratégica (estaleiros de material, de máquinas e de mão-de-obra) ─ reconvertendo-se igualmente os trabalhadores ─ para as futuras plataformas (exploração de gás): apenas deslocando os investimentos, da terra para o mar. Cá como pelo resto do país.”
(imagens: cmjornal.pt e ejatlas.org)